Se o Lollapalooza do ano passado foi "esmagado" pela presença dos Foo Fighters o deste ano tem mais a cara de um festival de verdade com várias atrações dividindo a atenção dos fãs. Para quem está indo ao Jockey Club não por uma banda em específico ams pelo evento, o dia de hoje será provavelmente o mais recompensador de toda a maratona, com uma escalação variada e bem interessante.
A primeira dica do dia é a de chegar cedo para pegar o show dos gaúchos da Graforreia Xilarmônica às 13 e 30 no Palco Butantã. A banda é um verdadeiro patrimônio do lado b do rock brasileiro e sua mistura de jovem guarda, Frank Zappa, bom humor e galhofa continua atual e divertida passados mais de vinte anos da fundação do grupo.
O dia prossegeue com atrações interessantes quase que se atropelando entre os diversos palcos. Tente ver ao menos um pouco dos shows do Toro y Moi, que faz um synthpop bem interessante, do Tomahawk - o projeto mais roqueiro de Mike Patton do Faith No More e principalmente do guitarrista Gary Clark Jr. (ao lado) que vem sido saudado como um dos grandes renovadores do blues contemporâneo.
O músico anda com a moral extremamente alta, basta lembrar que ele foi um dos convidados nos shows que os Rolling Stones fizeram para celebrar seus 50 anos.
Às 16 e 30 vale a pena conferir o indie rock do Two Door Cinema Club que faz um som no mínimo agradável mesmo sem trazer nada de muito novo dentro de sua linguagem.
Difícil mesmo vai ser decidir o que assistir às 17 e 30 quando simultaneamente o Lolla terá show do Franz Ferdinand e dos Alabama Shakes (foto ao lado). O Franz já é quase coisa nossa, dada as inúmeras vezes em que eles já estiveram por aqui, sempre fazendo shows acima da média. Já a banda de Brittany Howard foi uam das mais faladas do ano passado com seu rock de raíz com forte influência de soul music.
Nossa sugestão? Se você já viu o Franz Ferdinand alguma vez talvez seja mais interessante dar uma chance aos Alabama Shakes. Pra quem nunca viu os escoceses talvez o melhor seja ver um pouco de cada um - nesse caso deixando o Franz para o final que é quando as apresentações deles pegam fogo.
Logo depois temos mais dois ótimos artistas tocando simultaneamente em palcos distintos. De um lado Nas um dos melhores rappers da história e do outro o igualmente ótimo Queens Of the Stone Age (à esquerda). Novamente a decisão fica de acordo com o gosto pessoal de cada um, já que os dois shows deverão estar entre os melhores do festival.
O sol agora já se pôs e novamente é possível fazer a escolha por duas opções bem diversas entre si mas de inegável qualidade. No palco Butantã o A Perfect Circle mostrará seu metal moderno com toques esperimentais e de rock progressivo. Pode não ser para todos os gostos, mas quem estiver na vibe da banda com certeza vai curtir bastante. Para quem não quer tanta complicação então vale dar uma conferida no show de Criolo, um dos artistas brasileiros mais elogiados dos últimos anos graças a sua capacidade de se alternar entre o rap, afrobeat, mpb e até bolero.
A principal atração do dia são os Black Keys a dupla que surpreendentemente chegou ao mainstream após anos no underground.
A chave do sucesso talvez esteja no fato de que Dan Auerbach (guitarra e vocais na foto à direita) e Patrick Carney (bateria) tenham se livrado da camisa de força que sua formação pra lá de reduzida lhes imponha, abrindo seu som para a entrada de mais instrumentos (e instrumentistas) quando isso se fez necessário. A mãozinha do produtor Danger Mouse também não pode ser descartada, mas o fato é que ele ajudou a fazer dos Keys uma das badnas mais interessantes e poderosas ques e tem por aí. Podem apostar que este será um dos shows de 2013.
A primeira dica do dia é a de chegar cedo para pegar o show dos gaúchos da Graforreia Xilarmônica às 13 e 30 no Palco Butantã. A banda é um verdadeiro patrimônio do lado b do rock brasileiro e sua mistura de jovem guarda, Frank Zappa, bom humor e galhofa continua atual e divertida passados mais de vinte anos da fundação do grupo.
O dia prossegeue com atrações interessantes quase que se atropelando entre os diversos palcos. Tente ver ao menos um pouco dos shows do Toro y Moi, que faz um synthpop bem interessante, do Tomahawk - o projeto mais roqueiro de Mike Patton do Faith No More e principalmente do guitarrista Gary Clark Jr. (ao lado) que vem sido saudado como um dos grandes renovadores do blues contemporâneo.
O músico anda com a moral extremamente alta, basta lembrar que ele foi um dos convidados nos shows que os Rolling Stones fizeram para celebrar seus 50 anos.
Às 16 e 30 vale a pena conferir o indie rock do Two Door Cinema Club que faz um som no mínimo agradável mesmo sem trazer nada de muito novo dentro de sua linguagem.
Difícil mesmo vai ser decidir o que assistir às 17 e 30 quando simultaneamente o Lolla terá show do Franz Ferdinand e dos Alabama Shakes (foto ao lado). O Franz já é quase coisa nossa, dada as inúmeras vezes em que eles já estiveram por aqui, sempre fazendo shows acima da média. Já a banda de Brittany Howard foi uam das mais faladas do ano passado com seu rock de raíz com forte influência de soul music.
Nossa sugestão? Se você já viu o Franz Ferdinand alguma vez talvez seja mais interessante dar uma chance aos Alabama Shakes. Pra quem nunca viu os escoceses talvez o melhor seja ver um pouco de cada um - nesse caso deixando o Franz para o final que é quando as apresentações deles pegam fogo.
Logo depois temos mais dois ótimos artistas tocando simultaneamente em palcos distintos. De um lado Nas um dos melhores rappers da história e do outro o igualmente ótimo Queens Of the Stone Age (à esquerda). Novamente a decisão fica de acordo com o gosto pessoal de cada um, já que os dois shows deverão estar entre os melhores do festival.
O sol agora já se pôs e novamente é possível fazer a escolha por duas opções bem diversas entre si mas de inegável qualidade. No palco Butantã o A Perfect Circle mostrará seu metal moderno com toques esperimentais e de rock progressivo. Pode não ser para todos os gostos, mas quem estiver na vibe da banda com certeza vai curtir bastante. Para quem não quer tanta complicação então vale dar uma conferida no show de Criolo, um dos artistas brasileiros mais elogiados dos últimos anos graças a sua capacidade de se alternar entre o rap, afrobeat, mpb e até bolero.
A principal atração do dia são os Black Keys a dupla que surpreendentemente chegou ao mainstream após anos no underground.
A chave do sucesso talvez esteja no fato de que Dan Auerbach (guitarra e vocais na foto à direita) e Patrick Carney (bateria) tenham se livrado da camisa de força que sua formação pra lá de reduzida lhes imponha, abrindo seu som para a entrada de mais instrumentos (e instrumentistas) quando isso se fez necessário. A mãozinha do produtor Danger Mouse também não pode ser descartada, mas o fato é que ele ajudou a fazer dos Keys uma das badnas mais interessantes e poderosas ques e tem por aí. Podem apostar que este será um dos shows de 2013.