John Mayer - Paradise Valley
Em seu sexto álbum, John Mayer segue como o artista talentoso e confiável que vem sendo desde sua estreia em disco há doze anos.
"Paradise Valley" é um disco bem calmo e que vai direto ao assunto em suas 11 faixas e pouco menos de 40 minutos.
No cardápio, a tradicional mistura que o músico faz tão bem de soul, southern rock, balada, country, soft rock, blues e a música dos cantores e compositores dos anos 60 e 70. Tudo entregue com muita simplicidade e bom gosto.
Entre as faixas de destaque estão "Who You Love", que conta com os vocais de apoio de Katy Perry,
sua mais nova conquista amorosa, e de "Wildfire" que aparece em duas versões no disco, uma delas com a participação de Frank Ocean.
Mas talvez a melhor música do álbum seja a inspirada balada "I Will Be Found (Lost At Sea)", seguramente uma das melhores já feitas pelo guitarrista e que deve ser um dos destaques nos shows que ele fará no mês que vem no Brasil.
A apresentação no Rock in Rio em particular promete, até porque ele estará abrindo o show de Bruce Springsteen, um verdadeiro ícone da música americana que Mayer seguramente ouviu, e ouve, bastante. Será que teremos um encontro entre os dois nos nossos palcos? Fica aqui a nossa torcida.
Ouça "Wildfire com John Mayer presente no álbum "Paradise Valley"
Luke Bryan - Crash My Party
O maior destaque na parada de álbuns da Billboard desta semana é este quarto álbum do astro da música country Luke Bryan. Se por aqui ele é pouco conhecido, nos EUA a sua popularidade é gigantesca.
Basta dizer que "Crash My Party" estreou direto no primeiro lugar com incríveis 528 mil cópias vendidas em sua semana de lançamento - mais do que soma de todos os outros álbuns que estão no top 10 - um feito impressionante e poucas vezes alcançado.
O álbum provavelmente não deverá repetir esse sucessos no Brasil ou outras partes do mundo, até porque são raros os artistas de música country mais tradicional que conseguem esse feito.
Por outro lado é inegável, que a nossa música sertaneja está cada vez mais próxima daquela que feita em Nashville, sendo assim a audição do disco
é interessante, no mínimo para que essas semelhanças e diferenças sejam percebidas.
Ouça "Crash My Party" com Luke Bryan presente no álbum de mesmo nome.
Julia Holter - Loud City Song
Essa é uma dica um pouco mais, digamos, intelectualizada. Apesar de pouco conhecida do grande público, a americana Julia Holter é bastante querida por uma parcela da crítica que sempre elogiou os discos da cantora gravados em seu estúdio caseiro.
A música de Holter não é de fácil descrição, mas há quem diga que ela seria o equivalente sonoro daquele momento em que estamos quase pegando no sono, quando o consciente e o inconsciente se encontram. Ou seja, seus discos são daqueles que desafiam não só os jornalistas, mas também ouvintes.
"Loud City Song" é o seu terceiro trabalho e traz uma grande diferença dos discos anteriores, por ter sido gravado em um estúdio profissional. Não que o disco seja uma megaprodução, longe disso.
O clima aqui ainda é de estranheza e tudo é mais insinuado que explícito. Além disso ela não abriu mão de certos experimentos - os gemidos ouvidos em " por exemplo,
são de um amigo dela depois de brincarem de pega-pega por alguns minutos no terraço do prédio onde ela mora.
O álbum ganhou notas 9 ou 10 em praticamente todas as grandes publicações musicais da Inglaterra e EUA e é candidato forte a estar presente em várias listas de melhores álbuns de 2013. Ou seja, é um trabalho que no mínimo merece ser conhecido, por mais estranho que ele soe nas primeiras audições.
Ouça "Maxim's I" com Julia Holter, presente no álbum "Loud City Song"
Travis - Where You Stand
Por alguns momentos Travis foi provavelmente a maior banda da Inglaterra. A ilha ficou encantada com as baladas melancólicas de Fran Healy como "Why Does It Always Rain On Me?" e comprou milhões de cópias de "The Man Who" (1999) e, em menor escala, de seu sucessor "The Invisible Band".
O grupo também pode levar o crédito, por ter ajudado a facilitar o sucesso de bandas como Coldplay, Keane, Snow Patrol e outras que juntaram o indie dos anos 90 com o soft rock setentista.
Curiosamente o grupo acabou não mantendo o mesmo nível de sucesso, ao contrário de seus colegas. A cada lançamento, apesar do padrão de qualidade nos trabalhos ter sido mantido, o desempenho comercial foi cada vez menor.
"Where You Stand" de qualquer forma pode mudar esse cenário. O álbum recebeu boas críticas e sua entrada no top 10 britânico está praticamente assegurada.
Para os brasileiros a audição também é recomendada, já que várias dessas músicas deverão estar presentes no show que a banda finalmente fará no Brasil em novembro dentro do festival Planeta Terra em São Paulo.
Ouça "Where You Stand com o Travis presente no álbum de mesmo nome.
Em seu sexto álbum, John Mayer segue como o artista talentoso e confiável que vem sendo desde sua estreia em disco há doze anos.
"Paradise Valley" é um disco bem calmo e que vai direto ao assunto em suas 11 faixas e pouco menos de 40 minutos.
No cardápio, a tradicional mistura que o músico faz tão bem de soul, southern rock, balada, country, soft rock, blues e a música dos cantores e compositores dos anos 60 e 70. Tudo entregue com muita simplicidade e bom gosto.
Entre as faixas de destaque estão "Who You Love", que conta com os vocais de apoio de Katy Perry,
sua mais nova conquista amorosa, e de "Wildfire" que aparece em duas versões no disco, uma delas com a participação de Frank Ocean.
Mas talvez a melhor música do álbum seja a inspirada balada "I Will Be Found (Lost At Sea)", seguramente uma das melhores já feitas pelo guitarrista e que deve ser um dos destaques nos shows que ele fará no mês que vem no Brasil.
A apresentação no Rock in Rio em particular promete, até porque ele estará abrindo o show de Bruce Springsteen, um verdadeiro ícone da música americana que Mayer seguramente ouviu, e ouve, bastante. Será que teremos um encontro entre os dois nos nossos palcos? Fica aqui a nossa torcida.
Ouça "Wildfire com John Mayer presente no álbum "Paradise Valley"
Luke Bryan - Crash My Party
O maior destaque na parada de álbuns da Billboard desta semana é este quarto álbum do astro da música country Luke Bryan. Se por aqui ele é pouco conhecido, nos EUA a sua popularidade é gigantesca.
Basta dizer que "Crash My Party" estreou direto no primeiro lugar com incríveis 528 mil cópias vendidas em sua semana de lançamento - mais do que soma de todos os outros álbuns que estão no top 10 - um feito impressionante e poucas vezes alcançado.
Site Oficial
Bryan pode não ser muito popular entre os críticos. Esses não gostam muito de suas canções que variam entre o romantismo e odes à cerveja ou à vida no campo, mas para o americano médio ele é o cara.O álbum provavelmente não deverá repetir esse sucessos no Brasil ou outras partes do mundo, até porque são raros os artistas de música country mais tradicional que conseguem esse feito.
Por outro lado é inegável, que a nossa música sertaneja está cada vez mais próxima daquela que feita em Nashville, sendo assim a audição do disco
é interessante, no mínimo para que essas semelhanças e diferenças sejam percebidas.
Ouça "Crash My Party" com Luke Bryan presente no álbum de mesmo nome.
Julia Holter - Loud City Song
Essa é uma dica um pouco mais, digamos, intelectualizada. Apesar de pouco conhecida do grande público, a americana Julia Holter é bastante querida por uma parcela da crítica que sempre elogiou os discos da cantora gravados em seu estúdio caseiro.
A música de Holter não é de fácil descrição, mas há quem diga que ela seria o equivalente sonoro daquele momento em que estamos quase pegando no sono, quando o consciente e o inconsciente se encontram. Ou seja, seus discos são daqueles que desafiam não só os jornalistas, mas também ouvintes.
"Loud City Song" é o seu terceiro trabalho e traz uma grande diferença dos discos anteriores, por ter sido gravado em um estúdio profissional. Não que o disco seja uma megaprodução, longe disso.
O clima aqui ainda é de estranheza e tudo é mais insinuado que explícito. Além disso ela não abriu mão de certos experimentos - os gemidos ouvidos em " por exemplo,
são de um amigo dela depois de brincarem de pega-pega por alguns minutos no terraço do prédio onde ela mora.
O álbum ganhou notas 9 ou 10 em praticamente todas as grandes publicações musicais da Inglaterra e EUA e é candidato forte a estar presente em várias listas de melhores álbuns de 2013. Ou seja, é um trabalho que no mínimo merece ser conhecido, por mais estranho que ele soe nas primeiras audições.
Ouça "Maxim's I" com Julia Holter, presente no álbum "Loud City Song"
Travis - Where You Stand
Por alguns momentos Travis foi provavelmente a maior banda da Inglaterra. A ilha ficou encantada com as baladas melancólicas de Fran Healy como "Why Does It Always Rain On Me?" e comprou milhões de cópias de "The Man Who" (1999) e, em menor escala, de seu sucessor "The Invisible Band".
O grupo também pode levar o crédito, por ter ajudado a facilitar o sucesso de bandas como Coldplay, Keane, Snow Patrol e outras que juntaram o indie dos anos 90 com o soft rock setentista.
Curiosamente o grupo acabou não mantendo o mesmo nível de sucesso, ao contrário de seus colegas. A cada lançamento, apesar do padrão de qualidade nos trabalhos ter sido mantido, o desempenho comercial foi cada vez menor.
"Where You Stand" de qualquer forma pode mudar esse cenário. O álbum recebeu boas críticas e sua entrada no top 10 britânico está praticamente assegurada.
Para os brasileiros a audição também é recomendada, já que várias dessas músicas deverão estar presentes no show que a banda finalmente fará no Brasil em novembro dentro do festival Planeta Terra em São Paulo.
Ouça "Where You Stand com o Travis presente no álbum de mesmo nome.