Apesar do recorde de audiência, o show de Bruno Mars no intervalo do Super Bowl no último domingo (2) gerou controvérsia por conta da participação especial do Red Hot Chili Peppers.

Imagens do show que passaram a circular na rede mostram o baixista Flea e o guitarrista Josh Klinghoffer tocando com os instrumentos desplugados, indicando que a banda fez playback.

Em razão disso, Flea divulgou um comunicado oficial explicando que a decisão de "fingir" que estavam tocando foi orientação da NFL, liga de futebol americana e responsável pelo evento.

"Quando fomos convidados pela NFL e pelo Bruno para tocar nossa canção 'Give It Away' no Super Bowl foi deixado claro que os vocais seriam ao vivo, mas o som do baixo, bateria e guitarra seriam pré-gravados", disse o baixista.

"Eu compreendo a posição da NFL, pois eles têm poucos minutos para montar o palco e há um 'zilhão' de coisas que podem dar errado e arruinar o som para as pessoas que estão assistindo ao show no estádio e na TV. Não havia espaço para discutir sobre isso, a NFL não quis arriscar ter seu show estragado por um som ruim e ponto final", acrescentou.

Ele ainda comentou que a postura da banda sempre foi de não aceitar esse tipo de coisa, mas devido às circunstâncias, ele resolveram abrir uma exceção. "Nós eventualmente decidimos que isso (o show) era algo surreal que acontece uma vez na vida e nós apenas iríamos aceitar e nos divertir".

Reveja a apresentação de Bruno Mars com Red Hot Chili Peppers no Super Bowl:



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