Apesar de só agora estar lançando seu primeiro álbum solo, o britânico Kav Sandhu, ou simplesmente KAV tem bastante história para contar. O músico de Leicester já fez parte de uma banda daquelas que "quase aconteceram", ajudou Shaun Ryder a reformar os Happy Mondays, uma das grandes bandas inglesas do fim dos anos 80/início dos 90, na década passada e também foi uma grande figura na noite londrina. A festa que costumava organizar, a Getloaded, fez tanto sucesso que se transformou em um festival. Vivendo agora em Los Angeles, o músico bateu um papo exclusivo com o Vagalume. Confira os melhores momentos da conversa.
Para começar, apresente-se aos nossos leitores que ainda não conhecem o seu trabalho. Vamos lá?
Eu também criei um clube e um festival chamado "Getloaded" em Londres e toquei guitarra e compus algumas músicas com os Happy Mondays entre 2004 e 2007.
Eu já trabalhei com muitos artistas e recentemente produzi o Zombie Boy. Além disso eu também já fiz DJ sets em todo o mundo, incluindo uma turnê por festivais ao lado de James Brown, que considero um dos grandes momentos da minha vida. Mas, acima de tudo, eu sou um artista solo com uma banda de apoio. Eu acabei de lançar um álbum chamado "The Man With No Shadow"
Como era o som do A.K.A Weave? E o que deu errado com a banda?
O A.K.A Weave surgiu mais ou menos na mesma época que o Kasabian (final dos anos 90) em Leicester. Ela era uma banda de rock n' roll que também fazia uso de grooves eletrônicos e de batidas e scratches feitas por um DJ. Havia muita coisa boa acontecendo para nós, mas no final o nosso selo não lançou o disco e no final a banda acabou se separando. Mas eu ainda tenho essas fitas, então um dia elas serão lançadas por mim.
Como você acabou se tornando um membro dos Happy Mondays?
Eu primeiro conheci o Bez (o "dançarino" da banda"). Ele costumava fazer a discotecagem nos shows do A.K.A Weave. O Shaun Ryder eu conheci depois - ele tocou em uma das festas que organizei e de vez em quando também subia no palco durantes os nossos shows. No fim nos tornamos amigos e eu pedi para ele ser o host das festas que estava organizando em Londres.
Esses eventos começaram a ficar muito conhecidos e nos ofereceram a oportunidade de tornar a festa um festival em Londres para mais de 20 mil pessoas - o "Getloaded In The Park". A gente pediu pro Shaun tocar no evento e ele disse que não faria um show solo, mas que toparia reunir os Mondays e pediu para eu tocar guitarra.
Eu tomei a decisão rapidamente, até porque ele não deu nenhuma escolha. Para mim foi ótimo afinal eu fui um grande fã deles e mais ainda do Black Grape - a banda formada por Ryder depois do final dos Mondays. Eu ajudei o Shaun a montar a nova formação da banda e fazer as coisas andarem.
Por que você saiu da banda?
Tudo que é bom chega ao fim em algum momento. E as coisas que estavam acontecendo nos bastidores me fizeram crer que havia chegado a hora de fazer as minhas próprias coisas. Eu queria amar a música pelas razões certas novamente e tocar como tocava quando era um garoto.
Quando eu saí dos Mondays tudo parecia certo para a banda e especialmente para o Shaun. Eu tinha feito a minha parte e havia chegado a hora de seguir em frente.
Agora você é um artista solo lançando seu primeiro álbum. Qual música dele você sugeriria para quem quiser conhecer o seu som?
Eu escolho "Dance In a Panic", um rock n' roll de alta voltagem com groove. Ela fala sobre festejar e viver os bons momentos. Aquela coisa de botar o pé no acelerador e sentir-se livre. Você pode dançar ao som dela e ao mesmo tempo as guitarras são bem pesadas. O disco tem faixas bem diferentes dessa, mas "Dance In a Panic" resume bem como ele é.
Ouça "Dance In a Panic"
Para começar, apresente-se aos nossos leitores que ainda não conhecem o seu trabalho. Vamos lá?
Divulgação
Olá, eu sou o KAV, um artista britânico de rock n' roll. Eu vim de Leicester na Inglaterra, morei em Londres e atualmente vivo em Los Angeles e minha primeira banda se chamava A.K.A. Weave.Eu também criei um clube e um festival chamado "Getloaded" em Londres e toquei guitarra e compus algumas músicas com os Happy Mondays entre 2004 e 2007.
Eu já trabalhei com muitos artistas e recentemente produzi o Zombie Boy. Além disso eu também já fiz DJ sets em todo o mundo, incluindo uma turnê por festivais ao lado de James Brown, que considero um dos grandes momentos da minha vida. Mas, acima de tudo, eu sou um artista solo com uma banda de apoio. Eu acabei de lançar um álbum chamado "The Man With No Shadow"
Como era o som do A.K.A Weave? E o que deu errado com a banda?
O A.K.A Weave surgiu mais ou menos na mesma época que o Kasabian (final dos anos 90) em Leicester. Ela era uma banda de rock n' roll que também fazia uso de grooves eletrônicos e de batidas e scratches feitas por um DJ. Havia muita coisa boa acontecendo para nós, mas no final o nosso selo não lançou o disco e no final a banda acabou se separando. Mas eu ainda tenho essas fitas, então um dia elas serão lançadas por mim.
Como você acabou se tornando um membro dos Happy Mondays?
Eu primeiro conheci o Bez (o "dançarino" da banda"). Ele costumava fazer a discotecagem nos shows do A.K.A Weave. O Shaun Ryder eu conheci depois - ele tocou em uma das festas que organizei e de vez em quando também subia no palco durantes os nossos shows. No fim nos tornamos amigos e eu pedi para ele ser o host das festas que estava organizando em Londres.
Esses eventos começaram a ficar muito conhecidos e nos ofereceram a oportunidade de tornar a festa um festival em Londres para mais de 20 mil pessoas - o "Getloaded In The Park". A gente pediu pro Shaun tocar no evento e ele disse que não faria um show solo, mas que toparia reunir os Mondays e pediu para eu tocar guitarra.
Eu tomei a decisão rapidamente, até porque ele não deu nenhuma escolha. Para mim foi ótimo afinal eu fui um grande fã deles e mais ainda do Black Grape - a banda formada por Ryder depois do final dos Mondays. Eu ajudei o Shaun a montar a nova formação da banda e fazer as coisas andarem.
Por que você saiu da banda?
Tudo que é bom chega ao fim em algum momento. E as coisas que estavam acontecendo nos bastidores me fizeram crer que havia chegado a hora de fazer as minhas próprias coisas. Eu queria amar a música pelas razões certas novamente e tocar como tocava quando era um garoto.
Quando eu saí dos Mondays tudo parecia certo para a banda e especialmente para o Shaun. Eu tinha feito a minha parte e havia chegado a hora de seguir em frente.
Agora você é um artista solo lançando seu primeiro álbum. Qual música dele você sugeriria para quem quiser conhecer o seu som?
Eu escolho "Dance In a Panic", um rock n' roll de alta voltagem com groove. Ela fala sobre festejar e viver os bons momentos. Aquela coisa de botar o pé no acelerador e sentir-se livre. Você pode dançar ao som dela e ao mesmo tempo as guitarras são bem pesadas. O disco tem faixas bem diferentes dessa, mas "Dance In a Panic" resume bem como ele é.
Ouça "Dance In a Panic"