Um dos maiores nomes da música latina, o espanhol Alejandro Sanz acabou de lançar seu mais recente trabalho. "Sirope" mostra que o astro é bem mais que um cantor romântico, com faixas ecléticas que abrem espaço par as mais variadas influências. O cantor falou com o Vagalume sobre o disco, seu amor pelo Brasil e nossa música e muito mais.
Algo que notamos ao ouvir o novo disco é que ele é bem eclético e mostram que o romantismo é apenas uma de suas facetas. Fale um pouco sobre isso.
Bom, na verdade, eu sempre gostei de vários estilos musicais e sempre fiz coisas com funk, r&b, blues, além do flamenco, é claro. Ultimamente, temos um espaço em Miami, onde nós nos juntamos com muitos músicos, que vivem por lá, Lenny Kravitz, Juanes, muita gente. E lá fazemos simplesmente umas reuniões em que surgem muitos destes estilos de músicas. Acho que de alguma forma isso influencia também as minhas canções
e permanece nelas. Eu também trabalhei neste álbum de uma forma muito diferente. O que eu fiz foi começar a compor pelas baterias e pelo baixo, e já pensando no tipo de arranjo que eu queria para a canção.
Como foi ter a lenda do jazz latino Arturo Sandoval tocando no seu disco?
Bom, como todos sabemos Arturo é provavelmente, depois de Dizzy Gillespie, um dos trompetistas mais importantes da música por conseguir atingir aquelas notas agudas que são quase impossíveis de tocar. Essa é uma colaboração bem peculiar e, imagina, pra mim é uma honra tê-lo em meu disco.
Nós nos conhecemos há muitos anos, mas ficamos muito tempo um longe do outro, e
sempre quisemos trabalhar juntos. Finalmente, fizemos uma canção ("Suena La Pelota"), que provavelmente não tem nada a ver com o estilo dele, mas que impregna a música com essa sonoridade da República Dominicana, onde ele nasceu.
De todas as colaborações, era essa a que eu mais queria fazer durante muitos anos, e finalmente consegui.
Você já gravou com a Ivete Sangalo e a Ana Carolina. Existe algum plano de uma nova parceria com algum artista brasileiro?
No momento, ainda não, mas tenho certeza que vai surgir essa oportunidade, porque há muitos artistas com os quais eu gravaria. O Brasil é um país cheio de músicos, que cuidam de sua música. É algo de incrível, ver como eles protegem a sua música. Então, é claro que esta colaboração vai acontecer em algum momento. Ela só não surgiu agora porque não tive tempo nem para pensar em nenhum outro projeto.
A nova turnê passará pelo Brasil?
Com certeza. Mas eu espero antes disso, visitar o país por uns dias para poder apresentar o disco em condições melhores.
Para encerrar queríamos que você falasse um pouco sobre três de suas canções mais emblemáticas. Comecemos com "Corazón Partío".
Essa foi a música que abriu as portas para mim no Brasil e em boa parte do mundo. Para mim, ela sempre vai ser um trabalho importantíssimo e marcante.
E "No Me Compares"?
Bom, essa uma canção, que apesar de não parecer, faz uma transição da parte mais romântica (para algo mais abrangente), mas que também não deixa de ter um certo romantismo. Eu sinto muito prazer em cantá-la.
Finalmente, o novo single "Un Zombie a La Intemperie"?
Ela marca essa transição de como eu quero falar sobre certos assuntos. Acredito que existem outras formas de se dizer a mesma coisa, falar sobre amor, mas falar de uma forma que não soe chocante ou repetitiva. Ao invés de "Princesa" é "Minha Marciana", e no lugar de "me sentir só" sou um "Un Zombie a la Intempérie" (algo como "um zumbi ao léu"), são formas diferentes de se dizer a mesma coisa no final das contas.
Ouça "Un Zombie a La Intemperie"
Curta o som de Alejandro Sanz aqui no Vagalume!
Algo que notamos ao ouvir o novo disco é que ele é bem eclético e mostram que o romantismo é apenas uma de suas facetas. Fale um pouco sobre isso.
Bom, na verdade, eu sempre gostei de vários estilos musicais e sempre fiz coisas com funk, r&b, blues, além do flamenco, é claro. Ultimamente, temos um espaço em Miami, onde nós nos juntamos com muitos músicos, que vivem por lá, Lenny Kravitz, Juanes, muita gente. E lá fazemos simplesmente umas reuniões em que surgem muitos destes estilos de músicas. Acho que de alguma forma isso influencia também as minhas canções
e permanece nelas. Eu também trabalhei neste álbum de uma forma muito diferente. O que eu fiz foi começar a compor pelas baterias e pelo baixo, e já pensando no tipo de arranjo que eu queria para a canção.
Como foi ter a lenda do jazz latino Arturo Sandoval tocando no seu disco?
Bom, como todos sabemos Arturo é provavelmente, depois de Dizzy Gillespie, um dos trompetistas mais importantes da música por conseguir atingir aquelas notas agudas que são quase impossíveis de tocar. Essa é uma colaboração bem peculiar e, imagina, pra mim é uma honra tê-lo em meu disco.
Divulgação
O Juan Luis Guerra também participa do álbum. Vocês já eram amigos?Nós nos conhecemos há muitos anos, mas ficamos muito tempo um longe do outro, e
sempre quisemos trabalhar juntos. Finalmente, fizemos uma canção ("Suena La Pelota"), que provavelmente não tem nada a ver com o estilo dele, mas que impregna a música com essa sonoridade da República Dominicana, onde ele nasceu.
De todas as colaborações, era essa a que eu mais queria fazer durante muitos anos, e finalmente consegui.
Você já gravou com a Ivete Sangalo e a Ana Carolina. Existe algum plano de uma nova parceria com algum artista brasileiro?
No momento, ainda não, mas tenho certeza que vai surgir essa oportunidade, porque há muitos artistas com os quais eu gravaria. O Brasil é um país cheio de músicos, que cuidam de sua música. É algo de incrível, ver como eles protegem a sua música. Então, é claro que esta colaboração vai acontecer em algum momento. Ela só não surgiu agora porque não tive tempo nem para pensar em nenhum outro projeto.
A nova turnê passará pelo Brasil?
Com certeza. Mas eu espero antes disso, visitar o país por uns dias para poder apresentar o disco em condições melhores.
Para encerrar queríamos que você falasse um pouco sobre três de suas canções mais emblemáticas. Comecemos com "Corazón Partío".
Essa foi a música que abriu as portas para mim no Brasil e em boa parte do mundo. Para mim, ela sempre vai ser um trabalho importantíssimo e marcante.
E "No Me Compares"?
Bom, essa uma canção, que apesar de não parecer, faz uma transição da parte mais romântica (para algo mais abrangente), mas que também não deixa de ter um certo romantismo. Eu sinto muito prazer em cantá-la.
Finalmente, o novo single "Un Zombie a La Intemperie"?
Ela marca essa transição de como eu quero falar sobre certos assuntos. Acredito que existem outras formas de se dizer a mesma coisa, falar sobre amor, mas falar de uma forma que não soe chocante ou repetitiva. Ao invés de "Princesa" é "Minha Marciana", e no lugar de "me sentir só" sou um "Un Zombie a la Intempérie" (algo como "um zumbi ao léu"), são formas diferentes de se dizer a mesma coisa no final das contas.
Ouça "Un Zombie a La Intemperie"
Curta o som de Alejandro Sanz aqui no Vagalume!