Há exatos 30 anos, o Metallica lançava aquele que para muitos é o seu melhor álbum e dava o passo decisivo para atingir o megaestrelato. "Master Of Puppets" é um daqueles casos, relativamente raros, de álbum de metal que extrapola, e muito, o seu nicho de mercado.
Verdade seja dita, a banda já demonstrava que estava evoluindo com seu segundo álbum, o igualmente importante "Ride The Lightning" de 1984, um trabalho que guarda semelhanças com seu sucessor - mesmo número de faixas, a capa no mesmo padrão, a opção por carregar mais no peso que velocidade...
Aqui o som da primeira fase da banda se cristalizou e atingiu seu ápice. "Master..." foi também o disco que apresentou o thrash metal a um público mais amplo e chamou a atenção da imprensa mainstream para o novo estilo que surgia - no ano seguinte a banda estampou a capa do semanário britânico NME sobre o speed metal (uma das quatro em toda a década dedicadas a alguma banda do gênero).
"Master" chegou ao 29° lugar da parada americana ("Ride..." não foi além do 100°) sem sequer ter um clipe para promovê-lo. O quarteto preferiu cair na estrada para divulgar o trabalho fazendo shows e mais shows. Na primeira etapa eles abriram vários concertos de Ozzy Osbourne pela América - suas primeiras apresentações em arenas.
Ao contrário do que costuma acontecer com bandas de abertura, o Metallica se deu bem não só com a atração principal, como também com o público do, já naquela época, veterano roqueiro.
"Master Of Puppets" também carrega o peso da tragédia em suas costas. Afinal este foi o último álbum deles gravado com Cliff Burton. O baixista morreu em um acidente com o ônibus da banda que os levava da Suécia para a Dinamarca no dia 27 de setembro.
Os shows foram obviamente cancelados, mas os membros remanescentes decidiram seguir com a banda, contratando um novo músico - Jason Newsted e retornando aos palcos em novembro de 1986.
Considerando suas faixas, este talvez seja o álbum mais forte da banda.
A faixa-título é a canção mais tocada pela banda em seus shows - 1500 vezes segundo o site "Setlist FM" - e "Welcome Home (Sanitarium)" e "Battery" já estão próximas das mil execuções.
O álbum ainda abriga outras músicas queridas pelos fãs - a instrumental "Orion", "Damage, Inc" e "The Thing That Should Not Be" e o restante está longe de ser mero "filler" (ou "encheção de linguiça").
O disco também marca o início de uma era de ouro do metal americano. Nos meses seguintes outros discos que se tornaram fundamentais de Slayer, Megadeth e Anthrax chegariam ás lojas.
Tal abundância de lançamentos de enorme qualidade levou a imprensa a chamar essas bandas como as quatro grandes do novo metal - tanto que ainda hoje, o termo "Big 4" ainda hoje é visto com grande carinho por fãs de metal em todo o mundo.
Ouça o álbum na íntegra
Ouça o som do Metallica aqui no Vagalume!
Verdade seja dita, a banda já demonstrava que estava evoluindo com seu segundo álbum, o igualmente importante "Ride The Lightning" de 1984, um trabalho que guarda semelhanças com seu sucessor - mesmo número de faixas, a capa no mesmo padrão, a opção por carregar mais no peso que velocidade...
Aqui o som da primeira fase da banda se cristalizou e atingiu seu ápice. "Master..." foi também o disco que apresentou o thrash metal a um público mais amplo e chamou a atenção da imprensa mainstream para o novo estilo que surgia - no ano seguinte a banda estampou a capa do semanário britânico NME sobre o speed metal (uma das quatro em toda a década dedicadas a alguma banda do gênero).
"Master" chegou ao 29° lugar da parada americana ("Ride..." não foi além do 100°) sem sequer ter um clipe para promovê-lo. O quarteto preferiu cair na estrada para divulgar o trabalho fazendo shows e mais shows. Na primeira etapa eles abriram vários concertos de Ozzy Osbourne pela América - suas primeiras apresentações em arenas.
Ao contrário do que costuma acontecer com bandas de abertura, o Metallica se deu bem não só com a atração principal, como também com o público do, já naquela época, veterano roqueiro.
"Master Of Puppets" também carrega o peso da tragédia em suas costas. Afinal este foi o último álbum deles gravado com Cliff Burton. O baixista morreu em um acidente com o ônibus da banda que os levava da Suécia para a Dinamarca no dia 27 de setembro.
Os shows foram obviamente cancelados, mas os membros remanescentes decidiram seguir com a banda, contratando um novo músico - Jason Newsted e retornando aos palcos em novembro de 1986.
Considerando suas faixas, este talvez seja o álbum mais forte da banda.
A faixa-título é a canção mais tocada pela banda em seus shows - 1500 vezes segundo o site "Setlist FM" - e "Welcome Home (Sanitarium)" e "Battery" já estão próximas das mil execuções.
O álbum ainda abriga outras músicas queridas pelos fãs - a instrumental "Orion", "Damage, Inc" e "The Thing That Should Not Be" e o restante está longe de ser mero "filler" (ou "encheção de linguiça").
O disco também marca o início de uma era de ouro do metal americano. Nos meses seguintes outros discos que se tornaram fundamentais de Slayer, Megadeth e Anthrax chegariam ás lojas.
Tal abundância de lançamentos de enorme qualidade levou a imprensa a chamar essas bandas como as quatro grandes do novo metal - tanto que ainda hoje, o termo "Big 4" ainda hoje é visto com grande carinho por fãs de metal em todo o mundo.
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