Os cariocas do O Rappa estão com um novo CD/DVD no mercado. "Acústico Oficina Francisco Brennand" é o segundo trabalho acústico do quarteto que já está com mais de duas décadas de estrada. Gravado em Recife e dirigido por Lírio Ferreira (de "Baile Perfumado" de 1996), o trabalho traz uma mistura de sucessos, faixas inéditas e outras menos conhecidas da banda registradas na, como diz o título, oficina de trabalho do artista plástico Brennand, nessa que foi a primeira vez que o local foi usado para um espetáculo musical.
Falando com o Vagalume, o tecladista e baterista Marcelo Lobato, na banda desde a sua fundação, conta que desde o princípio a ideia da banda era o de realizar o projeto no Nordeste, mas que achar o local ideal para as gravações não foi uma tarefa simples. "A gente não queria fazer em um teatro e achar um local com uma área externa é difícil".
Achado o local, começaram as negociações que também demandaram tempo e paciência. Como o local nunca tinha recebido um show, ainda mais de rock, ainda que acústico, a equipe da banda passou quase um ano discutindo até finalmente conseguir a autorização.
A escolha de Recife também não foi por acaso. Lobato lembra que ainda em começo de carreira eles tocaram no festival Abril Pro Rock e que por várias vezes retornaram ao festival e que o shows do grupo pro lá são sempre "muito contundentes."
A outra preocupação era a de não se repetir. Afinal eles já têm um bom número de registros ao vivo na carreira. Para isso, o quarteto, e os músicos que acompanham o quarteto nos shows, foram atrás de novos instrumentos e timbres O repertório também traz músicas novas e outras raramente tocadas ao vivo como "Vários Holofotes" ou "Não Vão Me Matar".
Lobato cita o uso do balafon, "uma espécie de xilofone africano", dos tambores do Maranhão que ele misturou com tambores irlandeses e do steel drum caribenho, que deram um novo sabor às músicas - fora o fato de todos eles serem instrumentos de grande beleza plástica. O músico lembra que a liberdade para experimentar sempre foi algo forte no O Rappa desde o início.
O grupo já se prepara para cair na estrada com o novo show. A estreia será no dia 30 de setembro em João Pessoa e em 1° de outubro eles voltam ao Recife, depois eles rodam o país prometendo levar toda a estrutura de palco para todos os locais que forem receber os espetáculos.
Antes disso, eles voltam para a Europa para mais uma rodada de de shows. "É uma coisa que todo ano a gente está tentando manter, especialmente na Europa que tem um ouvido mais aberto para a música que a gente faz." Dessa vez eles passarão por Portugal, Inglaterra, Holanda e Suíça. Sobre o público, Lobato diz que em festivais ele tende a ser naturalmente mais misturado, mas que os shows solo são vistos em sua maioria por brasileiros que moram no exterior.
O Rappa está entre as poucas bandas de rock brasileiras no momento que seguem inseridas no mainstream. Para Marcelo o contato constante que eles mantém com os fãs através das redes sociais é fundamental para isso, bem como o interesse de todos eles por novos sons. O tecladista também comemora o fato deles estarem conseguindo uma nova geração de fãs e de ver que o público ainda está interessado em ouvir novas canções do Rappa.
Sobre isso, ele adianta que provavelmente no meio do ano que vem, com a nova turnê já bem engrenada, O Rappa irá se reunir em estúdio para começar a compor o material para mais um álbum de inéditas.
Veja "Sentimento" retirada do DVD recém-lançado
Curta o som do O Rappa aqui no Vagalume!
Falando com o Vagalume, o tecladista e baterista Marcelo Lobato, na banda desde a sua fundação, conta que desde o princípio a ideia da banda era o de realizar o projeto no Nordeste, mas que achar o local ideal para as gravações não foi uma tarefa simples. "A gente não queria fazer em um teatro e achar um local com uma área externa é difícil".
Achado o local, começaram as negociações que também demandaram tempo e paciência. Como o local nunca tinha recebido um show, ainda mais de rock, ainda que acústico, a equipe da banda passou quase um ano discutindo até finalmente conseguir a autorização.
A escolha de Recife também não foi por acaso. Lobato lembra que ainda em começo de carreira eles tocaram no festival Abril Pro Rock e que por várias vezes retornaram ao festival e que o shows do grupo pro lá são sempre "muito contundentes."
A outra preocupação era a de não se repetir. Afinal eles já têm um bom número de registros ao vivo na carreira. Para isso, o quarteto, e os músicos que acompanham o quarteto nos shows, foram atrás de novos instrumentos e timbres O repertório também traz músicas novas e outras raramente tocadas ao vivo como "Vários Holofotes" ou "Não Vão Me Matar".
Lobato cita o uso do balafon, "uma espécie de xilofone africano", dos tambores do Maranhão que ele misturou com tambores irlandeses e do steel drum caribenho, que deram um novo sabor às músicas - fora o fato de todos eles serem instrumentos de grande beleza plástica. O músico lembra que a liberdade para experimentar sempre foi algo forte no O Rappa desde o início.
O grupo já se prepara para cair na estrada com o novo show. A estreia será no dia 30 de setembro em João Pessoa e em 1° de outubro eles voltam ao Recife, depois eles rodam o país prometendo levar toda a estrutura de palco para todos os locais que forem receber os espetáculos.
Antes disso, eles voltam para a Europa para mais uma rodada de de shows. "É uma coisa que todo ano a gente está tentando manter, especialmente na Europa que tem um ouvido mais aberto para a música que a gente faz." Dessa vez eles passarão por Portugal, Inglaterra, Holanda e Suíça. Sobre o público, Lobato diz que em festivais ele tende a ser naturalmente mais misturado, mas que os shows solo são vistos em sua maioria por brasileiros que moram no exterior.
O Rappa está entre as poucas bandas de rock brasileiras no momento que seguem inseridas no mainstream. Para Marcelo o contato constante que eles mantém com os fãs através das redes sociais é fundamental para isso, bem como o interesse de todos eles por novos sons. O tecladista também comemora o fato deles estarem conseguindo uma nova geração de fãs e de ver que o público ainda está interessado em ouvir novas canções do Rappa.
Sobre isso, ele adianta que provavelmente no meio do ano que vem, com a nova turnê já bem engrenada, O Rappa irá se reunir em estúdio para começar a compor o material para mais um álbum de inéditas.
Veja "Sentimento" retirada do DVD recém-lançado
Curta o som do O Rappa aqui no Vagalume!