Por Leandro Saueia
Não fosse a chuva, teria sido uma noite praticamente perfeita, ainda assim, as milhares de pessoas que estiveram ontem (6) no Allianz Parque em São Paulo para os shows de Elton John e James Taylor certamente levarão os dois concertos na memória por um bom tempo.
Como já era sabido, Taylor, que abriu a noite, quebrou um dedo e ficou impossibilitado de tocar o seu violão (e não "guitarra" como ele disse em português no início do espetáculo). Uma pena, porque seu estilo no instrumento é verdadeiramente único.
Felizmente, ele conta com uma banda de primeira, que inclui o conceituadíssimo Steve Gadd na bateria e o grande saxofonista Lou Marini – que acompanhou os "Blues Brothers", e aprece no filme homônimo de John Landis, em sua formação. Dessa forma o show seguiu sem maiores problemas.
No repertório muitas músicas dos anos 70, e ao menos uma surpresa, a cover de "Handy Man", de Jimmy Jones, que não estava sendo tocada nesse giro.
Os momentos de maior emoção foram guardados para "Only a Dream In Rio", composta por ele depois de se apresentar no primeiro Rock In Rio e que teve sua letra traduzida no telão, "Fire And Rain" (tocada em um arranjo mais lento do que a versão original) e, claro, "You've Got a Friend", a canção de Carole King da qual ele há tempos praticamente tomou posse.
Depois de um curto intervalo foi a vez de Elton John subir ao palco, e mais uma vez, provar que é um dos grandes compositores da história da música pop. O repertório, verdade seja dita, não mudou muito em relação às suas últimas passagens por aqui, mas ele sabe que, ainda mais em um estádio, o que as pessoas querem são sucessos.
E eles vieram em larga escala: "The Bitch Is Back", "Bennie And The Jets" , "Goodbye Yellow Brick Road" "Daniel" , "Rocket Man", "Your Song" e vários outros em uma sequência impressionante.
Com a voz em excelente estado, e uma intimidade com o palco de quem tem mais de 50 anos de estrada, a conquista do público foi tarefa fácil. Para os fãs mais dedicados ele também preparou umas surpresas como a arrepiante "Burn Down The Mission" (de 1970), ou "Levon" (do ano seguinte).
Com a chuva cada vez mais forte, quem não estava na área coberta do estádio tentou se proteger como pôde, alguns usando capas, outros correndo para áreas protegidas e alguns optando por sair mais cedo.
Mostrando que não é apenas um autor de baladas, Elton, cantou também várias canções mais animadas - "Sad Songs (Say So Much)", "I'm Still Standing", "Saturday Night's Alright For Fighting" e "Crocodile Rock" – essa encerrando de vez o show. Como esperado, ele também tocou "Skyline Pigeon", que é muito conhecida no Brasil, mas nem tanto em outras partes do mundo, e homenageou George Michael na hora de "Don't Let The Sun Go Down On Me".
O pianista também tem uma banda de primeira, que inclui o guitarrista Davey Johnstone e o baterista Nigel Olsson, que começaram a tocar com ele ainda nos anos 70. Essa intimidade abre caminho para improvisos diversos, quando eles parecem se esquecer de que estão em um estádio, e começam a tocar como se estivessem fazendo uma jam para se divertir.
Resumindo: quem foi ao Allianz nessa quinta, saiu de alma, e infelizmente também de corpo, lavados e deixou o estádio desejando que a próxima vinda dos dois não demore muito.
Veja letras, traduções e muito mais de Elton John e James Taylor no Vagalume!
Não fosse a chuva, teria sido uma noite praticamente perfeita, ainda assim, as milhares de pessoas que estiveram ontem (6) no Allianz Parque em São Paulo para os shows de Elton John e James Taylor certamente levarão os dois concertos na memória por um bom tempo.
Como já era sabido, Taylor, que abriu a noite, quebrou um dedo e ficou impossibilitado de tocar o seu violão (e não "guitarra" como ele disse em português no início do espetáculo). Uma pena, porque seu estilo no instrumento é verdadeiramente único.
Felizmente, ele conta com uma banda de primeira, que inclui o conceituadíssimo Steve Gadd na bateria e o grande saxofonista Lou Marini – que acompanhou os "Blues Brothers", e aprece no filme homônimo de John Landis, em sua formação. Dessa forma o show seguiu sem maiores problemas.
No repertório muitas músicas dos anos 70, e ao menos uma surpresa, a cover de "Handy Man", de Jimmy Jones, que não estava sendo tocada nesse giro.
Os momentos de maior emoção foram guardados para "Only a Dream In Rio", composta por ele depois de se apresentar no primeiro Rock In Rio e que teve sua letra traduzida no telão, "Fire And Rain" (tocada em um arranjo mais lento do que a versão original) e, claro, "You've Got a Friend", a canção de Carole King da qual ele há tempos praticamente tomou posse.
Depois de um curto intervalo foi a vez de Elton John subir ao palco, e mais uma vez, provar que é um dos grandes compositores da história da música pop. O repertório, verdade seja dita, não mudou muito em relação às suas últimas passagens por aqui, mas ele sabe que, ainda mais em um estádio, o que as pessoas querem são sucessos.
E eles vieram em larga escala: "The Bitch Is Back", "Bennie And The Jets" , "Goodbye Yellow Brick Road" "Daniel" , "Rocket Man", "Your Song" e vários outros em uma sequência impressionante.
Com a voz em excelente estado, e uma intimidade com o palco de quem tem mais de 50 anos de estrada, a conquista do público foi tarefa fácil. Para os fãs mais dedicados ele também preparou umas surpresas como a arrepiante "Burn Down The Mission" (de 1970), ou "Levon" (do ano seguinte).
Com a chuva cada vez mais forte, quem não estava na área coberta do estádio tentou se proteger como pôde, alguns usando capas, outros correndo para áreas protegidas e alguns optando por sair mais cedo.
Mostrando que não é apenas um autor de baladas, Elton, cantou também várias canções mais animadas - "Sad Songs (Say So Much)", "I'm Still Standing", "Saturday Night's Alright For Fighting" e "Crocodile Rock" – essa encerrando de vez o show. Como esperado, ele também tocou "Skyline Pigeon", que é muito conhecida no Brasil, mas nem tanto em outras partes do mundo, e homenageou George Michael na hora de "Don't Let The Sun Go Down On Me".
O pianista também tem uma banda de primeira, que inclui o guitarrista Davey Johnstone e o baterista Nigel Olsson, que começaram a tocar com ele ainda nos anos 70. Essa intimidade abre caminho para improvisos diversos, quando eles parecem se esquecer de que estão em um estádio, e começam a tocar como se estivessem fazendo uma jam para se divertir.
Resumindo: quem foi ao Allianz nessa quinta, saiu de alma, e infelizmente também de corpo, lavados e deixou o estádio desejando que a próxima vinda dos dois não demore muito.
Veja letras, traduções e muito mais de Elton John e James Taylor no Vagalume!