Depois de 34 anos como uma das figuras de frente dos Titãs, Paulo Miklos decidiu sair da banda no ano passado para poder se dedicar aos seus projetos pessoais. O cantor e compositor está lançando "A Gente Mora No Agora", seu terceiro disco, mas o que de fato dá início à sua nova fase de artista 100% solo.
Miklos crê que o novo trabalho o redefine enquanto artista, como ele conta em entrevista para o Vagalume. "O disco tem uma identidade muito forte minha e isso ao mesmo tempo em que estou fazendo essas parcerias tão importantes".
As tais parcerias a que ele se refere são um capítulo à parte. Miklos reuniu um time interessante de colaboradores que junta artistas de gerações anteriores, Erasmo Carlos, Guilherme Arantes, os ex-companheiros de banda Nando Reis (que escreveu "Vou Te Encontrar especialmente para ele) e Arnaldo Antunes e também vários nomes de uma safra mais recente.
Paulo se mostra interessado na nova música brasileira ao chamar Silva, Emicida, Lurdes da Luz, Tim Bernardes (do Terno), Céu (ao lado de seu marido Pupilo, que também produziu o trabalho) e Russo Passapusso para compor junto com ele. Mallu Magalhães também aparece como autora de "Não Posso Mais".
O cantor conta que todo esse material foi escrito das mais diversas formas e especialmente para esse projeto. "Eu enviei letras, recebi parceiros no estúdio para trabalhar junto, fui à casa de alguns deles, levei músicas", fala, revelando que até o WhatsApp serviu como ferramenta de composição.
Miklos vê algo de mágico no ato de juntar dois compositores e as possibilidades que surgem desses encontros. "Individualmente nenhum dos dois faria uma canção como aquela, mas juntos conseguimos criar uma coisa realmente nova", divaga.
A opção por inaugurar essa nova etapa de sua carreira com um disco repleto de autores também surpreende, quando,lembramos que seus dois primeiros trabalhos solo (lançados em 1994 e 2001), foram álbuns bem mais pessoais - o primeiro, lembra o cantor, foi composto de forma solitária e contou com a sua própria produção, "e isso realmente é uma solidão grande", brinca. A lição que ele parece ter tirado da experiência é a de que ele gosta mesmo é de trabalhar com várias pessoas. "Acho que é da minha característica essa coisa de gostar de trabalhar em conjunto, é a minha escola que tive durante 34 anos com os Titãs e eu acho que levei isso pra vida agora."
Ele também se mostra satisfeito ao ver que é possível identificar o que todas essas pessoas trouxeram para o álbum. "Você me reconhece ali, mas reconhece os parceiros também."
Apesar dessa ficha técnica recheada de nomes, o resultado final é bastante coerente e, obviamente eclético, algo com que tanto ele quanto quem o ouvia nos Titãs já estão acostumados. "Eu tive uma preocupação grande de que o disco tivesse uma unidade. E eu busquei isso basicamente com a ideia que eu tinha de fazer um álbum que tivesse a música brasileira como uma linha mestra."
Paulo fala que o violão tocado por ele é parte fundamental do trabalho, assim como o desempenho dos músicos que o acompanham, um time de primeira que inclui além do já citado Pupilllo da Nação Zumbi na bateria e o lendário baixista Dadi.
O próximo passo é a estrada. Os primeiros concertos da turnê já estão marcados e começam na semana que vem, no dia 17 de agosto, na Casa Natura Musical em São Paulo.
No dia 22, ele estará no Theatro NET, no Rio de Janeiro e, em 1º de setembro, no Teatro Castro Alves, em Salvador. Depois ele leva o espetáculo país afora. Nos shows além das músicas novas, haverá espaço para canções de Adoniran Barbosa (que ele interpretou em um curta-metragem), Chet Baker (idem no teatro) e, claro, alguns dos grandes hits dos Titãs.
Ouça "A Lei Desse Troço"
Miklos crê que o novo trabalho o redefine enquanto artista, como ele conta em entrevista para o Vagalume. "O disco tem uma identidade muito forte minha e isso ao mesmo tempo em que estou fazendo essas parcerias tão importantes".
As tais parcerias a que ele se refere são um capítulo à parte. Miklos reuniu um time interessante de colaboradores que junta artistas de gerações anteriores, Erasmo Carlos, Guilherme Arantes, os ex-companheiros de banda Nando Reis (que escreveu "Vou Te Encontrar especialmente para ele) e Arnaldo Antunes e também vários nomes de uma safra mais recente.
Paulo se mostra interessado na nova música brasileira ao chamar Silva, Emicida, Lurdes da Luz, Tim Bernardes (do Terno), Céu (ao lado de seu marido Pupilo, que também produziu o trabalho) e Russo Passapusso para compor junto com ele. Mallu Magalhães também aparece como autora de "Não Posso Mais".
O cantor conta que todo esse material foi escrito das mais diversas formas e especialmente para esse projeto. "Eu enviei letras, recebi parceiros no estúdio para trabalhar junto, fui à casa de alguns deles, levei músicas", fala, revelando que até o WhatsApp serviu como ferramenta de composição.
Miklos vê algo de mágico no ato de juntar dois compositores e as possibilidades que surgem desses encontros. "Individualmente nenhum dos dois faria uma canção como aquela, mas juntos conseguimos criar uma coisa realmente nova", divaga.
A opção por inaugurar essa nova etapa de sua carreira com um disco repleto de autores também surpreende, quando,lembramos que seus dois primeiros trabalhos solo (lançados em 1994 e 2001), foram álbuns bem mais pessoais - o primeiro, lembra o cantor, foi composto de forma solitária e contou com a sua própria produção, "e isso realmente é uma solidão grande", brinca. A lição que ele parece ter tirado da experiência é a de que ele gosta mesmo é de trabalhar com várias pessoas. "Acho que é da minha característica essa coisa de gostar de trabalhar em conjunto, é a minha escola que tive durante 34 anos com os Titãs e eu acho que levei isso pra vida agora."
Ele também se mostra satisfeito ao ver que é possível identificar o que todas essas pessoas trouxeram para o álbum. "Você me reconhece ali, mas reconhece os parceiros também."
Apesar dessa ficha técnica recheada de nomes, o resultado final é bastante coerente e, obviamente eclético, algo com que tanto ele quanto quem o ouvia nos Titãs já estão acostumados. "Eu tive uma preocupação grande de que o disco tivesse uma unidade. E eu busquei isso basicamente com a ideia que eu tinha de fazer um álbum que tivesse a música brasileira como uma linha mestra."
Paulo fala que o violão tocado por ele é parte fundamental do trabalho, assim como o desempenho dos músicos que o acompanham, um time de primeira que inclui além do já citado Pupilllo da Nação Zumbi na bateria e o lendário baixista Dadi.
O próximo passo é a estrada. Os primeiros concertos da turnê já estão marcados e começam na semana que vem, no dia 17 de agosto, na Casa Natura Musical em São Paulo.
No dia 22, ele estará no Theatro NET, no Rio de Janeiro e, em 1º de setembro, no Teatro Castro Alves, em Salvador. Depois ele leva o espetáculo país afora. Nos shows além das músicas novas, haverá espaço para canções de Adoniran Barbosa (que ele interpretou em um curta-metragem), Chet Baker (idem no teatro) e, claro, alguns dos grandes hits dos Titãs.
Ouça "A Lei Desse Troço"