Finda mais uma edição do Lollapalooza, a sétima no Brasil, sempre em São Paulo e agora com o Autódromo de Interlagos definitivamente como sua casa, chega a hora de mais um balanço.
Do ponto de vista das atrações, há sempre algo a se reclamar até porque é impossível agradar a todos ao mesmo tempo - há quem sinta falta de mais veteranos, de mais novidades, de mais rock, de mais pop e por aí vamos - ao mesmo tempo, não se pode negar que o lineup de 2018 tinha opções para quase todo mundo e o nível dos shows foi alto.
Também é sempre bom lembrar de que nada adianta se ter dezenas de apresentações que se quer curtir, se não há tempo para se ver todas elas. Esse também é um ponto positivo no Lolla de 2018 - as atrações foram divididas de forma harmoniosa e não se viu muito corre corre entre palcos ou gente lamentando ter que perder um show porque outro igualmente bom estaria ocorrendo ao mesmo tempo.
A torcida é para que nos próximos anos os organizadores percebam que apostar no incerto e no inovador também compensa - vide o belo show de David Byrne, que conquistou um público jovem, que em sua maioria que sequer sabia que ele já tinha sido líder dos Talking Heads e membro do Rock and Roll Hall Of Fame, por exemplo.
Esse ano também notou-se menos problemas com filas para comprar bebida e comida (as pulseiras que funcionam como ingresso e também como cartão de pagamento chegaram para ficar) e mesmo com a lotação esgotada em todos os três dias, foi possível circular tranquilamente pelo Autódromo.
A opção por colocar os palcos Axe e Onix próximos um do outro, e realocar o Perry logo na entrada, também se mostrou acertada, e deverá ser mantida para as próximas edições. A decisão em fazer o evento com um dia a mais, como já havia acontecido em 2013, é a que precisa ser discutida.
O fato é que um evento desse porte acontecendo em dia útil sempre causará problemas - seja para quem vai ao festival como para o restante da população. Quem teve que pegar trem na sexta em particular sofreu - seria bom se no ano que vem o Lolla pudesse acontecer na semana da Páscoa.
A volta para casa também continua sofrida, com a longa caminhada e milhares de pessoas querendo entrar na estação antes de seu fechamento, mas esses são aqueles perrengues que quem se dispõe a encarar um festival desse porte já está meio que preparado para alguns contratempos. Ou seja, o Lollapalooza segue firme como um dos grandes eventos do nosso calendário musical.
Do ponto de vista das atrações, há sempre algo a se reclamar até porque é impossível agradar a todos ao mesmo tempo - há quem sinta falta de mais veteranos, de mais novidades, de mais rock, de mais pop e por aí vamos - ao mesmo tempo, não se pode negar que o lineup de 2018 tinha opções para quase todo mundo e o nível dos shows foi alto.
Também é sempre bom lembrar de que nada adianta se ter dezenas de apresentações que se quer curtir, se não há tempo para se ver todas elas. Esse também é um ponto positivo no Lolla de 2018 - as atrações foram divididas de forma harmoniosa e não se viu muito corre corre entre palcos ou gente lamentando ter que perder um show porque outro igualmente bom estaria ocorrendo ao mesmo tempo.
Tatiana Lafraia/Mamute LAB
Isso não significa que a escalação foi perfeita, mas também é sabido que o número de nomes disponíveis para encabeçar um festival desses sem "engoli-lo" não é das maiores. E esse ano houve um bom equilíbrio nos headliners dos dois maiores palcos, com nomes de peso (Pearl Jam), outros com alta popularidade entre os jovens (Imagine Dragons, Lana Del Rey) e uma boa atração para os fãs de sons mais alternativos (LCD Soundsysem).A torcida é para que nos próximos anos os organizadores percebam que apostar no incerto e no inovador também compensa - vide o belo show de David Byrne, que conquistou um público jovem, que em sua maioria que sequer sabia que ele já tinha sido líder dos Talking Heads e membro do Rock and Roll Hall Of Fame, por exemplo.
Esse ano também notou-se menos problemas com filas para comprar bebida e comida (as pulseiras que funcionam como ingresso e também como cartão de pagamento chegaram para ficar) e mesmo com a lotação esgotada em todos os três dias, foi possível circular tranquilamente pelo Autódromo.
A opção por colocar os palcos Axe e Onix próximos um do outro, e realocar o Perry logo na entrada, também se mostrou acertada, e deverá ser mantida para as próximas edições. A decisão em fazer o evento com um dia a mais, como já havia acontecido em 2013, é a que precisa ser discutida.
O fato é que um evento desse porte acontecendo em dia útil sempre causará problemas - seja para quem vai ao festival como para o restante da população. Quem teve que pegar trem na sexta em particular sofreu - seria bom se no ano que vem o Lolla pudesse acontecer na semana da Páscoa.
A volta para casa também continua sofrida, com a longa caminhada e milhares de pessoas querendo entrar na estação antes de seu fechamento, mas esses são aqueles perrengues que quem se dispõe a encarar um festival desse porte já está meio que preparado para alguns contratempos. Ou seja, o Lollapalooza segue firme como um dos grandes eventos do nosso calendário musical.