Pete Shelley, o vocalista, guitarrista e principal compositor dos Buzzcocks morreu hoje (6) aos 63 anos. O músico (o terceiro na foto acima) aparentemente sofreu um ataque cardíaco fulminante na Estônia, onde morava atualmente.
Shelley, e sua banda, foram fundamentais para o punk rock e a música independente como um todo. Além de ter mostrado que era possível casar a simplicidade e urgência do gênero com boas melodias e romantismo, o grupo influenciou várias gerações de músicos que surgiram na esteira do movimento - em resumo, é difícil imaginar quase todo o indie rock surgido a partir dos anos 80 e o punk com pegada mais pop de bandas como o Green Day sem a influência decisiva da banda - não à toa eles foram convidados para abrir uma série de shows daquela que se tornou a derradeira turnê do Nirvana, em 1994.
Em sua encarnação original os Buzzcocks lançaram três álbuns, o primeiro "Another Music In A Different Kitchen" de 1977 é o mais celebrado. Mas antes eles já haviam feito história graças ao EP "Spiral Scratch", esse quando Howard Devoto ainda estava no grupo também como compositor e guitarrista.
Considerado o marco zero do rock independente - já que o compacto foi todo bancado pela banda, sem o apoio de uma gravadora (na capa eles detalharam todos os custos para quem quisesse seguir os seus passos e muitos seguiram) o 7 polegadas é tido como um dos discos mais importantes do rock pós-1977.
O quarteto faria história mesmo com uma série de compactos lançados entre 1977 e 1979, que hoje já se tornaram clássicos, entre eles "Orgasm Addict", "What do I Get?", "I Don't Mind", "Love You More" e, o maior deles, "Ever Fallen in Love (With Someone You Shouldn't've)".
A banda chegou ao fim em 1981, quando estava em uma fase mais experimental. Shelley partiu em carreira solo e lançou o álbum "Homosapien"influenciado pela música eletrônica. Mais dois trabalhos saíram, antes que os Buzcocks se reunissem novamente em 1989.
O grupo seguiu na ativa, com Shelley e Steve Diggle da formação original sempre no lineup, e lançou mais seis discos (O último foi "The Way" de 2014). No Brasil eles estiveram uma série de vezes, a primeira em 1995 a última em 2010, sempre com shows enérgicos e setlists que misturavam músicas dos anos 70 com outras mais recentes.
Veja a banda tocando "Ever Fallen in Love (With Someone You Shouldn't've)" na BBC
E ouça a coletânea "Singles: Going Steady"
Shelley, e sua banda, foram fundamentais para o punk rock e a música independente como um todo. Além de ter mostrado que era possível casar a simplicidade e urgência do gênero com boas melodias e romantismo, o grupo influenciou várias gerações de músicos que surgiram na esteira do movimento - em resumo, é difícil imaginar quase todo o indie rock surgido a partir dos anos 80 e o punk com pegada mais pop de bandas como o Green Day sem a influência decisiva da banda - não à toa eles foram convidados para abrir uma série de shows daquela que se tornou a derradeira turnê do Nirvana, em 1994.
Em sua encarnação original os Buzzcocks lançaram três álbuns, o primeiro "Another Music In A Different Kitchen" de 1977 é o mais celebrado. Mas antes eles já haviam feito história graças ao EP "Spiral Scratch", esse quando Howard Devoto ainda estava no grupo também como compositor e guitarrista.
Considerado o marco zero do rock independente - já que o compacto foi todo bancado pela banda, sem o apoio de uma gravadora (na capa eles detalharam todos os custos para quem quisesse seguir os seus passos e muitos seguiram) o 7 polegadas é tido como um dos discos mais importantes do rock pós-1977.
O quarteto faria história mesmo com uma série de compactos lançados entre 1977 e 1979, que hoje já se tornaram clássicos, entre eles "Orgasm Addict", "What do I Get?", "I Don't Mind", "Love You More" e, o maior deles, "Ever Fallen in Love (With Someone You Shouldn't've)".
A banda chegou ao fim em 1981, quando estava em uma fase mais experimental. Shelley partiu em carreira solo e lançou o álbum "Homosapien"influenciado pela música eletrônica. Mais dois trabalhos saíram, antes que os Buzcocks se reunissem novamente em 1989.
O grupo seguiu na ativa, com Shelley e Steve Diggle da formação original sempre no lineup, e lançou mais seis discos (O último foi "The Way" de 2014). No Brasil eles estiveram uma série de vezes, a primeira em 1995 a última em 2010, sempre com shows enérgicos e setlists que misturavam músicas dos anos 70 com outras mais recentes.
Veja a banda tocando "Ever Fallen in Love (With Someone You Shouldn't've)" na BBC
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