O vocalista da banda Imagine Dragons, Dan Reynolds, é uma das celebridades que mais apoiam à comunidade LGBTQ. O trabalho do cantor envolve um suporte, em especial, ao público mais jovem.
O crescimento de taxas de depressão e suicídio entre os jovens LGBTQ é algo que Dan luta contra, constantemente. Como um homem branco, heterossexual e famoso, o líder do Imagine Dragons sabe de seus privilégios na sociedade e não se acomoda nisso.
Pelo contrário: para se ter uma ideia, ele já conseguiu levantar mais de US$ 1 milhão em ações para doar a organizações que trabalham com a comunidade LGBTQ. No ano passado, ele lançou o filme "Believer", que mostra um pouco desse trabalho.
Em entrevista à revista Gay Times, o cantor contou que todo esse seu envolvimento começou ainda jovem. Criado pela religião de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Dan cresceu sendo amigo de um jovem também mormón e que era gay.
"Um dos meus melhores amigos no ensino médio era gay e mórmon, e essa foi a primeira vez que eu realmente enfrentei um conflito com minha religião (...) Fui criado no Mormonismo, onde você é ensinado que ser gay é um pecado, então, aos 12 anos de idade, fui confrontado com o conflito de: ‘bem, eu tenho um amigo que é gay e talvez seja a melhor pessoa que eu conheço, isso não faz sentido", relembra o cantor.
Aos 19 anos, ele quebrou uma das regras de sua religião: Dan se relacionou sexualmente com a sua então namorada, porém antes do casamento. Foi então, que ele disse ter sentido na pele, em uma escala menor, o que pessoas LGBTQ sentiam.
"Fui expulso da faculdade por dormir com minha namorada há quatro anos, e foi uma experiência realmente humilhante para mim. Parecia que todo mundo estava me julgando e lançando culpa e vergonha por simplesmente amar alguém. Isso, em um nível muito pequeno, é o que nossos jovens LGBTQ criados nas religiões ortodoxas sentem todos os dias, que é o que eles dizem: ‘Seu amor não é válido, é incorreto, é pecaminoso' e eles estão sendo expulsos de suas faculdades. Há muitas pessoas que são gays e mórmons que foram expulsos da BYU por não agir de acordo com isso", conta Dan.
O cantor questiona a visão que algumas religiões têm sobre a questão, salientado que uma mudança é necessária. "É o que acontece com todas essas religiões ortodoxas, eles dizem: ‘Olha, não é pecado ser gay, é pecado agir com base nisso', o que é uma noção tão boba. É um modo de um vendedor dizer: ‘Estamos amando você, mas há uma faca nas suas costas'. A única opção que eles estão dando aos nossos jovens LGBTQ é viver uma vida de celibato, que eles sabem, com base em inúmeros estudos, é tão prejudicial e leva a um nível maior de depressão, ansiedade e a taxas maiores de suicídio entre jovens LGBTQ. Eles estão dizendo: ‘Fique conosco e apenas seja celibatário ou esteja em um casamento de orientação heterossexual', o que também leva a taxas mais altas ainda de depressão e suicídio. Portanto, não há espaço seguro para os jovens LGBTQ, e percebi que tenho essa plataforma e todo esse privilégio que recebi. Então, o que estou fazendo com ela? Estou usando isso? Ou estou apenas vivendo uma vida privilegiada?".
O vocalista do Imagine Dragons quer usar sua posição influente a favor dos jovens LGBTQ. "Nossa cultura não seguirá em frente se as pessoas privilegiadas não estiverem usando essa voz e a plataforma que receberam para iluminar aqueles que foram estigmatizados, aqueles que não receberam esse privilégio (..) Então, acho que é extremamente importante para os homens heterossexuais, especialmente os mais privilegiados, falar e se impor, dizendo: ‘Precisamos ser melhores".
O objetivo do cantor com suas ações é a busca por um entendimento de diferenças e mudanças necessárias. "Trata-se de reunir todo mundo para entender as diferenças e fazer mudanças, porque no final do dia é sobre nossos jovens LGBTQ e reduzir a taxa de suicídio. Precisamos impedir que essa culpa religiosa mate nossa juventude, ponto final, e todos devem concordar com isso".
O crescimento de taxas de depressão e suicídio entre os jovens LGBTQ é algo que Dan luta contra, constantemente. Como um homem branco, heterossexual e famoso, o líder do Imagine Dragons sabe de seus privilégios na sociedade e não se acomoda nisso.
Pelo contrário: para se ter uma ideia, ele já conseguiu levantar mais de US$ 1 milhão em ações para doar a organizações que trabalham com a comunidade LGBTQ. No ano passado, ele lançou o filme "Believer", que mostra um pouco desse trabalho.
Em entrevista à revista Gay Times, o cantor contou que todo esse seu envolvimento começou ainda jovem. Criado pela religião de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Dan cresceu sendo amigo de um jovem também mormón e que era gay.
"Um dos meus melhores amigos no ensino médio era gay e mórmon, e essa foi a primeira vez que eu realmente enfrentei um conflito com minha religião (...) Fui criado no Mormonismo, onde você é ensinado que ser gay é um pecado, então, aos 12 anos de idade, fui confrontado com o conflito de: ‘bem, eu tenho um amigo que é gay e talvez seja a melhor pessoa que eu conheço, isso não faz sentido", relembra o cantor.
Aos 19 anos, ele quebrou uma das regras de sua religião: Dan se relacionou sexualmente com a sua então namorada, porém antes do casamento. Foi então, que ele disse ter sentido na pele, em uma escala menor, o que pessoas LGBTQ sentiam.
"Fui expulso da faculdade por dormir com minha namorada há quatro anos, e foi uma experiência realmente humilhante para mim. Parecia que todo mundo estava me julgando e lançando culpa e vergonha por simplesmente amar alguém. Isso, em um nível muito pequeno, é o que nossos jovens LGBTQ criados nas religiões ortodoxas sentem todos os dias, que é o que eles dizem: ‘Seu amor não é válido, é incorreto, é pecaminoso' e eles estão sendo expulsos de suas faculdades. Há muitas pessoas que são gays e mórmons que foram expulsos da BYU por não agir de acordo com isso", conta Dan.
O cantor questiona a visão que algumas religiões têm sobre a questão, salientado que uma mudança é necessária. "É o que acontece com todas essas religiões ortodoxas, eles dizem: ‘Olha, não é pecado ser gay, é pecado agir com base nisso', o que é uma noção tão boba. É um modo de um vendedor dizer: ‘Estamos amando você, mas há uma faca nas suas costas'. A única opção que eles estão dando aos nossos jovens LGBTQ é viver uma vida de celibato, que eles sabem, com base em inúmeros estudos, é tão prejudicial e leva a um nível maior de depressão, ansiedade e a taxas maiores de suicídio entre jovens LGBTQ. Eles estão dizendo: ‘Fique conosco e apenas seja celibatário ou esteja em um casamento de orientação heterossexual', o que também leva a taxas mais altas ainda de depressão e suicídio. Portanto, não há espaço seguro para os jovens LGBTQ, e percebi que tenho essa plataforma e todo esse privilégio que recebi. Então, o que estou fazendo com ela? Estou usando isso? Ou estou apenas vivendo uma vida privilegiada?".
O vocalista do Imagine Dragons quer usar sua posição influente a favor dos jovens LGBTQ. "Nossa cultura não seguirá em frente se as pessoas privilegiadas não estiverem usando essa voz e a plataforma que receberam para iluminar aqueles que foram estigmatizados, aqueles que não receberam esse privilégio (..) Então, acho que é extremamente importante para os homens heterossexuais, especialmente os mais privilegiados, falar e se impor, dizendo: ‘Precisamos ser melhores".
O objetivo do cantor com suas ações é a busca por um entendimento de diferenças e mudanças necessárias. "Trata-se de reunir todo mundo para entender as diferenças e fazer mudanças, porque no final do dia é sobre nossos jovens LGBTQ e reduzir a taxa de suicídio. Precisamos impedir que essa culpa religiosa mate nossa juventude, ponto final, e todos devem concordar com isso".