Tom Morello, guitarrista do Rage Against The Machine e do Prophets Of Rage, deu uma entrevista à NME durante o Mad Cool Festival em Madrid, na Espanha, e fez bastante críticas aos sistemas políticos, citando Donald Trump, o Brexit e o presidente Jair Bolsonaro.
O músico, que sempre falou de política em suas letras e usa uma guitarra com a frase "F*ck Trump" ("f*da-se o Trump"), não poupou palavras aos representantes, chamando o presidente norte-americano de "demagogo de cara laranja" e o brasileiro de "fascista populista", ao falar da situação mundial e do conteúdo de suas canções.
"Eu acho que para os sintomas das pessoas se sentindo deixadas para trás pela economia global, o Donald Trump oferece uma [solução] fácil - e não só o Donald Trump, eu acho que o Brexit também, e, você sabe, no Brasil eles têm um fascista populista de direita no poder", disse ele.
"As pessoas que são deixadas para trás pelas políticas neoliberais - geralmente, pessoas brancas da classe trabalhadora - são suscetíveis a demagogos que usam o sentimento de racismo e de anti-imigração para mexer com eles, para que não foquem no problema real, que é um sistema que não merece este planeta. Aqueles que mandam e controlam o planeta, não o merecem, e estão o arruinando. Estão criando um ambiente e uma economia miserável para muitas pessoas", continuou.
"Agora, um dos motivos pelos quais nós tocamos música há tanto tempo, é para oferecer um conjunto alternativo de ideais - como políticas progressistas, solidariedade, sanidade ambiental, antirracismo, antifascismo - como outra maneira de lidar com as injustiças da vida, ao invés de escutar um demagogo de cara laranja dizendo que a culpa é dos muçulmanos ou dos mexicanos. Acredite em mim, não é! A culpa é dele", acrescentou o guitarrista.
Veja esta parte da entrevista em 2min45:
O músico, que sempre falou de política em suas letras e usa uma guitarra com a frase "F*ck Trump" ("f*da-se o Trump"), não poupou palavras aos representantes, chamando o presidente norte-americano de "demagogo de cara laranja" e o brasileiro de "fascista populista", ao falar da situação mundial e do conteúdo de suas canções.
"Eu acho que para os sintomas das pessoas se sentindo deixadas para trás pela economia global, o Donald Trump oferece uma [solução] fácil - e não só o Donald Trump, eu acho que o Brexit também, e, você sabe, no Brasil eles têm um fascista populista de direita no poder", disse ele.
"As pessoas que são deixadas para trás pelas políticas neoliberais - geralmente, pessoas brancas da classe trabalhadora - são suscetíveis a demagogos que usam o sentimento de racismo e de anti-imigração para mexer com eles, para que não foquem no problema real, que é um sistema que não merece este planeta. Aqueles que mandam e controlam o planeta, não o merecem, e estão o arruinando. Estão criando um ambiente e uma economia miserável para muitas pessoas", continuou.
"Agora, um dos motivos pelos quais nós tocamos música há tanto tempo, é para oferecer um conjunto alternativo de ideais - como políticas progressistas, solidariedade, sanidade ambiental, antirracismo, antifascismo - como outra maneira de lidar com as injustiças da vida, ao invés de escutar um demagogo de cara laranja dizendo que a culpa é dos muçulmanos ou dos mexicanos. Acredite em mim, não é! A culpa é dele", acrescentou o guitarrista.
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