O ano foi marcado por festivais de vários portes, dos gigantes Lollapalooza e Rock in Rio aos menores como o sempre simpático Popload, marcado por uma performance inesquecível de Patti Smith. Mas os nossos palcos ainda receberam muita gente: teve Ed Sheeran e Shawn Mendes para quem gosta de pop rock moderno e o King Crimson para os fãs de progressivo. Saudosos da era de ouro das FM's curtiram Hall and Oates e quem ouvia indie rock nos anos 90 pôde matar as saudades de Weezer e Ride (e também o Jesus and Mary Chain).
Teve mais? Sim, muito heavy metal em suas mais variadas vertentes. Teve o punk de Offspring e Bad Religion, o rock alternativo de Courtney Barnett, o jazz de Kamasi Washington (e outros grandes nomes do estilo) e, ufa, mais uma visita, sempre emocionante de Paul McCartney. A lista abaixo destaca outros cinco shows que quem viu não vai se esquecer.
O septeto lotou o Allianz Parque com um show marcado pela tecnologia de ponta e clima de histeria e provou que o K-pop, e sua forte capacidade de mobilização, é o grande fenômeno da música pop dos últimos anos
A aposta na nostalgia é sempre segura quando o assunto é música pop, especialmente se o seu antigo fã clube agora se encontra em uma posição mais privilegiada financeiramente. Ainda assim, os números alcançados pela dupla foram surpreendentes, inclusive para os próprios artistas, que obviamente sabiam que uma turnê de reencontro seria bem sucedida, mas não exatamente o quanto. Resultado: shows lotados em estádios e arenas, a necessidade de marcar mais datas em São Paulo e um final apoteótico do giro para mais de 100 mil pessoas no Parque Olímpico, o mesmo lugar onde se realiza o Rock in Rio.
Dentre os bons shows vistos esse ano no Lollapalooza o de Post Malone se destacou em um festival que teve boas performances de nomes como St. Vincent, Lenny Kravitz, Arctic Monkeys, Twenty One Pilots, Sam Smith e Kendrick Lamar. O jovem astro do hip-hop chegou ao país no momento em que começa a viver a vida de superastro e esbanjou simpatia, carisma e hits. Para completar, ele ainda chamou Kevin o Cris para uma participação especial.
Finalizamos com três destaques do Rock in Rio: um no pop, outro no rock e o último no metal.
Foram anos de espera, mas a cantora fez facilmente um dos melhores shows já vistos no festival carioca, com hits, muitas acrobacias, bom humor e aquele raro carisma de quem consegue criar um clima de intimidade com mais de 100 mil pessoas.
A banda de Dave Grohl não precisa de megaprodução ou mesmo muitas novidades no repertório para entreter dezenas de milhares de pessoas. Com muitos hits juntados em quase 25 anos de estrada e um grupo de instrumentistas extremamente entrosados, os Foo Fighters mostraram que rock é acima de tudo, suor, energia e diversão daqueles que te deixam com um enorme sorriso ao final.
Daquelas bandas que têm seguidores, muito mais que meros fãs, o Maiden já esteve várias vezes no país e sempre entrega um espetáculo de altíssimo nível. Desta vez não foi diferente. O sexteto fez uma performance super produzida e chegou com um setlist de arrancar lágrimas. - que já haviam sido derramadas com o Slayer que fez antes do Maiden o seu derradeiro show na cidade (a banda estava em turnê de despedida).
