A COVID-19 fez mais uma vítima fatal no mundo da música. O cantor e compositor John Prine morreu ontem (7) aos 73 anos. Ele estava internado há doze dias e não resistiu à doença.
O músico, que estreou em disco há 49 anos, vivia o melhor momento de sua carreira. "The Tree of Forgiveness", seu mais recente álbum (2018), foi o primeiro a chegar no top 5 dos EUA e seus shows estavam atraindo todo um novo público. Ele também ganhou um Grammy especial pelo conjunto de sua carreira este ano (Bonnie Raitt cantou "Angel From Montgomery" na cerimônia televisionada para homenageá-lo) e se mostrava muito otimista em relação ao futuro.
Prine era o que se podia chamar de "compositor dos compositores". Apesar de ter surgido como potencial sucessor de Bob Dylan no início dos anos 70, ele acabou preferindo trabalhar à margem do mainstream, lançando discos pelo seu próprio selo e tocando em locais de médio porte para o seu público, que sempre manteve-se fiel através dos anos.
Sua música, que ficava entre o country, o folk e, em certos trabalhos, o rock'n'roll tradicional, hoje em dia é abrigada no rótulo denominado "americana" - foi nessa categoria que ele teve suas últimas indicações ao Grammy.
Prine era considerado um excelente letrista, Bob Dylan disse que elas eram de "puro existencialismo Proustiano". O artista nascido em 1946 também gozava de enorme prestígio entre seus colegas que logo publicaram mensagens de pesar nas redes sociais.
Bruce Springsteen disse que ele era uma das pessoas mais adoráveis do planeta e um compositor que ficará para a eternidade, enquanto James Taylor se referiu ao músico como um dos maiores compositores de sua geração e que a sua perda fazia dessa pandemia algo pessoal, "já que ele era um de meus heróis".
Roger Waters ainda não se manifestou, mas há duas semanas ele havia postado um emocionante vídeo em sua página desejando melhoras ao músico e amigo pedindo para que ele lutasse com todas a suas forças contra esse "vírus de m#"".
Ouça a música de John Prine:
"Angel From Montgomery":
"Sam Stone":
"When I Get To Heaven":
"Summer's End":
E a sua participação no Tiny Desk Concert:
O músico, que estreou em disco há 49 anos, vivia o melhor momento de sua carreira. "The Tree of Forgiveness", seu mais recente álbum (2018), foi o primeiro a chegar no top 5 dos EUA e seus shows estavam atraindo todo um novo público. Ele também ganhou um Grammy especial pelo conjunto de sua carreira este ano (Bonnie Raitt cantou "Angel From Montgomery" na cerimônia televisionada para homenageá-lo) e se mostrava muito otimista em relação ao futuro.
Prine era o que se podia chamar de "compositor dos compositores". Apesar de ter surgido como potencial sucessor de Bob Dylan no início dos anos 70, ele acabou preferindo trabalhar à margem do mainstream, lançando discos pelo seu próprio selo e tocando em locais de médio porte para o seu público, que sempre manteve-se fiel através dos anos.
Sua música, que ficava entre o country, o folk e, em certos trabalhos, o rock'n'roll tradicional, hoje em dia é abrigada no rótulo denominado "americana" - foi nessa categoria que ele teve suas últimas indicações ao Grammy.
Prine era considerado um excelente letrista, Bob Dylan disse que elas eram de "puro existencialismo Proustiano". O artista nascido em 1946 também gozava de enorme prestígio entre seus colegas que logo publicaram mensagens de pesar nas redes sociais.
Bruce Springsteen disse que ele era uma das pessoas mais adoráveis do planeta e um compositor que ficará para a eternidade, enquanto James Taylor se referiu ao músico como um dos maiores compositores de sua geração e que a sua perda fazia dessa pandemia algo pessoal, "já que ele era um de meus heróis".
Roger Waters ainda não se manifestou, mas há duas semanas ele havia postado um emocionante vídeo em sua página desejando melhoras ao músico e amigo pedindo para que ele lutasse com todas a suas forças contra esse "vírus de m#"".
Ouça a música de John Prine:
"Angel From Montgomery":
"Sam Stone":
"When I Get To Heaven":
"Summer's End":
E a sua participação no Tiny Desk Concert:
