O tecladista Lafayette morreu na madrugada desta quarta-feira (31) aos 78 anos. O músico foi o responsável por introduzir o som de órgão nos discos de Jovem Guarda, algo que acabou por se tornar uma marca registrada do estilo.
Lafayette pode ser ouvido em inúmeras gravações feitas nos anos 60 por, entre outros, Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Wanderléa e Renato e Seus Blue Caps. Seu momento mais reconhecível certamente é a abertura de "Quero Que Vá Tudo Pro Inferno" de Roberto Carlos.
O músico também lançou diversos discos com versões instrumentais para sucessos do pop, rock e música brasileira que hoje são bastante procurados por colecionadores.
Apesar de seu inegável talento e pioneirismo, Lafayette se viu, a partir dos anos 80, longe das gravadoras e, por um tempo, se viu obrigado a tocar em praças de alimentação de shopping centers do Rio de Janeiro.
Felizmente, ele foi redescoberto por uma nova geração de músicos, notadamente Gabriel Thomaz dos Autoramas, grande entusiasta da Jovem Guarda (à direita na foto acima).
Em 2004, Gabriel estava criando um projeto paralelo chamado "Os Tremendões" dedicado a tocar os clássicos do estilo. Foi ele quem convidou Lafayette para uma participação especial que acabou definitiva. Nascia assim o Lafayette E os Tremendões que tocou pelo país inteiro e gravou dois discos.
A morte de Lafayette se deu no no mesmo dia em que Thomaz teve alta hospitalar, depois de quase três semanas internado por ter contraído o novo coronavírus.
Em sua página no Facebook, ele prestou tributo ao amigo. "Não posso escrever outra coisa senão "Lafayette foi um gênio". O gênio inventor do som e da técnica do órgão no rock brasileiro, o único com aquele som, depois imitadíssimo no mundo inteiro", escreveu. "Trouxemos Lafayette de volta aos grandes palcos e, juntos, tocamos de Porto Alegre a Macapá, gravamos dois CDs e um compacto, fizemos programas de tv e filmes".
Veja alguns vídeos que mostram todo o talento de Lafayette:
Lafayette pode ser ouvido em inúmeras gravações feitas nos anos 60 por, entre outros, Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Wanderléa e Renato e Seus Blue Caps. Seu momento mais reconhecível certamente é a abertura de "Quero Que Vá Tudo Pro Inferno" de Roberto Carlos.
O músico também lançou diversos discos com versões instrumentais para sucessos do pop, rock e música brasileira que hoje são bastante procurados por colecionadores.
Apesar de seu inegável talento e pioneirismo, Lafayette se viu, a partir dos anos 80, longe das gravadoras e, por um tempo, se viu obrigado a tocar em praças de alimentação de shopping centers do Rio de Janeiro.
Felizmente, ele foi redescoberto por uma nova geração de músicos, notadamente Gabriel Thomaz dos Autoramas, grande entusiasta da Jovem Guarda (à direita na foto acima).
Em 2004, Gabriel estava criando um projeto paralelo chamado "Os Tremendões" dedicado a tocar os clássicos do estilo. Foi ele quem convidou Lafayette para uma participação especial que acabou definitiva. Nascia assim o Lafayette E os Tremendões que tocou pelo país inteiro e gravou dois discos.
A morte de Lafayette se deu no no mesmo dia em que Thomaz teve alta hospitalar, depois de quase três semanas internado por ter contraído o novo coronavírus.
Em sua página no Facebook, ele prestou tributo ao amigo. "Não posso escrever outra coisa senão "Lafayette foi um gênio". O gênio inventor do som e da técnica do órgão no rock brasileiro, o único com aquele som, depois imitadíssimo no mundo inteiro", escreveu. "Trouxemos Lafayette de volta aos grandes palcos e, juntos, tocamos de Porto Alegre a Macapá, gravamos dois CDs e um compacto, fizemos programas de tv e filmes".
Veja alguns vídeos que mostram todo o talento de Lafayette: