Em 1986, nos meses de janeiro e fevereiro, a Globo decidiu apostar em um programa diferente para as tardes de domingo. O "Mixto Quente" (com "x" mesmo) tinha uma proposta diferente para a época: a de levar música ao vivo, ao invés do playback, para as casas do Brasil. O foco era na geração que estava levando o rock para o nosso mainstream, não à toa, praticamente todas as bandas de sucesso estiveram lá - a única exceção foram os Paralamas do Sucesso. As performances foram gravadas em um palco montado na Praia do Pepino, no Rio de Janeiro
O programa também teve um pouco de samba, som de trio elétrico, blues, nomes de outras gerações do rock (infelizmente a performance de Raul Seixas sumiu do YouTube) e também mostrou que, ao vivo, poucos artistas no Brasil tinham tanto poder de ataque quanto Jorge Ben (o "Jor" só seria incorporado ao nome anos depois) e Tim Maia.
O "Mixto Quente" durou pouco. A audiência não foi das mais expressivas e apenas oito episódios, dos 14 planejados, foram transmitidos. O horário voltou a ser tomado por séries norte-americanas em um padrão que só mudaria em 1989, quando Fausto Silva assumiu os domingos da emissora e a Globo finalmente conseguiu colocar no ar um programa que batesse de frente com o de Silvio Santos.
Há alguns anos, o Canal Viva reexibiu alguns episódios do "Mixto Quente", abaixo é possível vê-los na íntegra e, em seguida, algumas performances isoladas, retiradas de outros programas.
Ep. 1 com Lulu Santos, Tokyo (a primeira banda do Supla), Capital Inicial (que só tinha um compacto lançado), Guilherme Arantes, Kiko Zambianchi e Titãs
Ep. 2 com Ritchie (e participação especial de Jim Capaldi, do Traffic), O Espírito da Coisa (que fez sucesso meses depois com "Ligeiramente Grávida"), Sossega Leão (de Skowa), Premê, Moraes Moreira
Ep. 3 com Erasmo Carlos, Roupa Nova, Jorge Ben Jor e 14 Bis
Ep. 4 com Neguinho da Beija Flor, Kid Abelha, Dodô e Osmar e Ultraje a Rigor, com Leo Jaime
Ep. 5 com Celso Blues Boy, Angela Rô Rô, Escola de Escândalo (a grande banda perdida de Brasília), Ira!, Plebe Rude e Legião Urbana
Cazuza
Tim Maia
Camisa de Vênus
RPM
Barão Vermelho
O programa também teve um pouco de samba, som de trio elétrico, blues, nomes de outras gerações do rock (infelizmente a performance de Raul Seixas sumiu do YouTube) e também mostrou que, ao vivo, poucos artistas no Brasil tinham tanto poder de ataque quanto Jorge Ben (o "Jor" só seria incorporado ao nome anos depois) e Tim Maia.
O "Mixto Quente" durou pouco. A audiência não foi das mais expressivas e apenas oito episódios, dos 14 planejados, foram transmitidos. O horário voltou a ser tomado por séries norte-americanas em um padrão que só mudaria em 1989, quando Fausto Silva assumiu os domingos da emissora e a Globo finalmente conseguiu colocar no ar um programa que batesse de frente com o de Silvio Santos.
Há alguns anos, o Canal Viva reexibiu alguns episódios do "Mixto Quente", abaixo é possível vê-los na íntegra e, em seguida, algumas performances isoladas, retiradas de outros programas.
Ep. 1 com Lulu Santos, Tokyo (a primeira banda do Supla), Capital Inicial (que só tinha um compacto lançado), Guilherme Arantes, Kiko Zambianchi e Titãs
Ep. 2 com Ritchie (e participação especial de Jim Capaldi, do Traffic), O Espírito da Coisa (que fez sucesso meses depois com "Ligeiramente Grávida"), Sossega Leão (de Skowa), Premê, Moraes Moreira
Ep. 3 com Erasmo Carlos, Roupa Nova, Jorge Ben Jor e 14 Bis
Ep. 4 com Neguinho da Beija Flor, Kid Abelha, Dodô e Osmar e Ultraje a Rigor, com Leo Jaime
Ep. 5 com Celso Blues Boy, Angela Rô Rô, Escola de Escândalo (a grande banda perdida de Brasília), Ira!, Plebe Rude e Legião Urbana
Cazuza
Tim Maia
Camisa de Vênus
RPM
Barão Vermelho