Sérgio Reis se desculpou publicamente por ter incitado atos antidemocráticos através de um áudio de WhatsApp. O cantor, e ex-deputado federal, falou com o repórter Roberto Cabrini em conversa exibida ontem (22) no Domingo Espetacular.
Reis disse ter sido massacrado durante os últimos dias e que não estava bem física e emocionalmente para dar entrevista, "porque estou triste", revelou. Sobre o áudio, onde foi ouvido conclamando uma greve de caminhoneiros para pressionar o impeachment de juízes do STF, ele assumiu arrependimento, dizendo ter consciência de que errou, mas que também não roubou, bateu ou ofendeu ninguém e que, por isso, não merecia ser preso. "Eu errei, quem não erra?", disse minimizando as suas falas ao dizer que seu único arrependimento foi ter dito "uma frase infeliz".
O cantor começou a conversa na defensiva, chegando a ameaçar o abandono da entrevista, mas, ao final, acabou falando com o jornalista sobre todos os temas abordados. "Errei e quero me redimir até mesmo no Supremo... se os ofendi peço que me perdoem como ser humano, e também com respeito ao cargo de vocês. Respeitem o povo também, só peço isso", falou a certo momento citando nominalmente os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.
"Eles tomam atitudes e acham que são donos do país, fazem coisas que incomodam. São soberanos, mas até onde vai não sei... Sou democrata, sou do bem, do amor, uma pessoa que só pensa no bem dos outros, e estão me tratando como bandido e eu não sou bandido."
Mais a frente, o artista, de 81 anos, também deu uma declaração forte: "O que eu falei está errado. Posso até não ser gaga, mas falei como um velho gaga." Ao final o resumo: "Minhas palavras tiveram um alto preço, mas é um preço que tenho que pagar."
Zé Ramalho
Em outro revés para o veterano da música sertaneja, mais um grande nome da MPB desistiu de participar do novo álbum de duetos do cantor. Zé Ramalho, assim como Maria Rita, Guilherme Arantes e Guarabyra (da dupla Sá e Guarabyra), também optou por não fazer mais parte do trabalho.
Os dois gravaram, há dois anos, uma versão de "Admirável Gado Novo", uma das mais conhecidas do paraibano. Segundo nota oficial, "a gravação perdeu o sentido e tanto o compositor quanto sua editora não autorizarão a utilização da obra."
Reis disse ter sido massacrado durante os últimos dias e que não estava bem física e emocionalmente para dar entrevista, "porque estou triste", revelou. Sobre o áudio, onde foi ouvido conclamando uma greve de caminhoneiros para pressionar o impeachment de juízes do STF, ele assumiu arrependimento, dizendo ter consciência de que errou, mas que também não roubou, bateu ou ofendeu ninguém e que, por isso, não merecia ser preso. "Eu errei, quem não erra?", disse minimizando as suas falas ao dizer que seu único arrependimento foi ter dito "uma frase infeliz".
O cantor começou a conversa na defensiva, chegando a ameaçar o abandono da entrevista, mas, ao final, acabou falando com o jornalista sobre todos os temas abordados. "Errei e quero me redimir até mesmo no Supremo... se os ofendi peço que me perdoem como ser humano, e também com respeito ao cargo de vocês. Respeitem o povo também, só peço isso", falou a certo momento citando nominalmente os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.
"Eles tomam atitudes e acham que são donos do país, fazem coisas que incomodam. São soberanos, mas até onde vai não sei... Sou democrata, sou do bem, do amor, uma pessoa que só pensa no bem dos outros, e estão me tratando como bandido e eu não sou bandido."
Mais a frente, o artista, de 81 anos, também deu uma declaração forte: "O que eu falei está errado. Posso até não ser gaga, mas falei como um velho gaga." Ao final o resumo: "Minhas palavras tiveram um alto preço, mas é um preço que tenho que pagar."
Zé Ramalho
Em outro revés para o veterano da música sertaneja, mais um grande nome da MPB desistiu de participar do novo álbum de duetos do cantor. Zé Ramalho, assim como Maria Rita, Guilherme Arantes e Guarabyra (da dupla Sá e Guarabyra), também optou por não fazer mais parte do trabalho.
Os dois gravaram, há dois anos, uma versão de "Admirável Gado Novo", uma das mais conhecidas do paraibano. Segundo nota oficial, "a gravação perdeu o sentido e tanto o compositor quanto sua editora não autorizarão a utilização da obra."