Nos meses que antecederam a sua morte, Taylor Hawkins teria confessado a vários amigos próximos, e também a seus colegas no Foo Fighters, que estaria cansado da agenda carregada de shows da banda e que estava ficando difícil para ele, aos 50 anos, manter um nível de performance alto tocando noite após noite por mais de duas horas.
As revelações foram feitas para a edição americana da Rolling Stone, que falou com uma série de pessoas que eram próximas ao baterista morto em 25 de março passado, pouco antes um show na Colômbia, em um giro que também os traria ao Brasil dois dias depois.
A revista tentou falar com os integrantes do Foo Fighters e o empresário da banda, mas eles declinaram. Uma fonte próxima ao grupo, que quis permanecer anônima, negou que Taylor tenha explicitamente tratado desses assuntos diretamente com Dave Grohl, ainda que, tudo leva a crer, esse não foi o caso.
Uma história que veio à tona foi a de que Taylor sofreu um colapso dentro do avião que levava a banda para um show em Dubai que marcaria o fim da temporada de Fórmula 1 do ano passado, em 12 de dezembro.
Na época, o motivo apresentado para o cancelamento da apresentação foi o de um "problema de ordem médica incontornável". Segundo Chad Smith, o baterista dos Red Hot Chili Peppers, Hawkins estava desidratado e precisou receber fluidos por via intravenosa para recobrar a consciência. Depois desse incidente, Smith conta que Taylor falou para ele que "não estava aguentando mais."
Outras pessoas que eram próximas a Taylor também confirmaram a história do colapso, enquanto o representante da banda limitou-se a dizer que a história não é verdadeira.
Outro baterista de uma banda igualmente gigante que também era amigo de Taylor, Matt Cameron, do Pearl Jam, deu um depoimento semelhante à RS. De acordo com ele, o músico chegou a ter uma conversa íntima com Dave Grohl para discutir o assunto. "Ele me disse: 'eu não aguento mais essa porra'.
Essas foram exatamente as suas palavras", revelou. "Aparentemente, eles chegaram a um acordo depois desse encontro (no sentido de diminuir a carga excessiva de trabalho) mas, logo depois, a rotina de turnê da banda tornou-se ainda mais maluca." Novamente, a fonte próxima aos Fighters disse que nenhuma conversa nesse sentido entre Hawkins e Grohl, ou o time de empresários, aconteceu.
Outro amigo, que quis permanecer anônimo, também confirma a ocorrência do encontro. Segundo essa pessoa, Taylor juntou coragem por mais de um ano para finalmente se abrir com Dave Grohl e dizer que não aguentava mais aquela rotina e não iria mais se submeter a ela.
Quem, talvez, resuma melhor toda a situação que levou à morte de um dos bateristas mais elogiados e bem sucedidos da história é o cantor Sass Jordan, que teve um jovem Hawkins como músico de sua banda e com quem manteve uma amizade por décadas: "Sinceramente, eu acho que ele estava simplesmente cansado. Cansado de todo esse jogo."
As revelações foram feitas para a edição americana da Rolling Stone, que falou com uma série de pessoas que eram próximas ao baterista morto em 25 de março passado, pouco antes um show na Colômbia, em um giro que também os traria ao Brasil dois dias depois.
A revista tentou falar com os integrantes do Foo Fighters e o empresário da banda, mas eles declinaram. Uma fonte próxima ao grupo, que quis permanecer anônima, negou que Taylor tenha explicitamente tratado desses assuntos diretamente com Dave Grohl, ainda que, tudo leva a crer, esse não foi o caso.
Uma história que veio à tona foi a de que Taylor sofreu um colapso dentro do avião que levava a banda para um show em Dubai que marcaria o fim da temporada de Fórmula 1 do ano passado, em 12 de dezembro.
Na época, o motivo apresentado para o cancelamento da apresentação foi o de um "problema de ordem médica incontornável". Segundo Chad Smith, o baterista dos Red Hot Chili Peppers, Hawkins estava desidratado e precisou receber fluidos por via intravenosa para recobrar a consciência. Depois desse incidente, Smith conta que Taylor falou para ele que "não estava aguentando mais."
Outras pessoas que eram próximas a Taylor também confirmaram a história do colapso, enquanto o representante da banda limitou-se a dizer que a história não é verdadeira.
Outro baterista de uma banda igualmente gigante que também era amigo de Taylor, Matt Cameron, do Pearl Jam, deu um depoimento semelhante à RS. De acordo com ele, o músico chegou a ter uma conversa íntima com Dave Grohl para discutir o assunto. "Ele me disse: 'eu não aguento mais essa porra'.
Essas foram exatamente as suas palavras", revelou. "Aparentemente, eles chegaram a um acordo depois desse encontro (no sentido de diminuir a carga excessiva de trabalho) mas, logo depois, a rotina de turnê da banda tornou-se ainda mais maluca." Novamente, a fonte próxima aos Fighters disse que nenhuma conversa nesse sentido entre Hawkins e Grohl, ou o time de empresários, aconteceu.
Outro amigo, que quis permanecer anônimo, também confirma a ocorrência do encontro. Segundo essa pessoa, Taylor juntou coragem por mais de um ano para finalmente se abrir com Dave Grohl e dizer que não aguentava mais aquela rotina e não iria mais se submeter a ela.
Quem, talvez, resuma melhor toda a situação que levou à morte de um dos bateristas mais elogiados e bem sucedidos da história é o cantor Sass Jordan, que teve um jovem Hawkins como músico de sua banda e com quem manteve uma amizade por décadas: "Sinceramente, eu acho que ele estava simplesmente cansado. Cansado de todo esse jogo."