Erasmo Carlos, pioneiro do nosso rock e um dos maiores nomes da música brasileira, morreu no início desta tarde de quarta-feira (22), aos 81 anos. Erasmo Esteves, nascido em 5 de junho de 1941, vinha se tratando de uma Síndrome edemigênica, um quadro de edema generalizado, que pode ter variadas causas.
A morte do cantor chegou a ser anunciada no dia 30 de outubro, praticamente ao mesmo tempo em que o resultado do segundo turno foi divulgado. A notícia foi negada e o próprio artista divulgou a sua alta no dia 2 deste mês.
Conhecido como o Tremendão, a trajetória de Erasmo se confunde com a da música brasileira. Ele fez parte da "Turma da Tijuca", de onde também saíram Tim Maia e aquele que seria seu grande parceiro musical: Roberto Carlos.
O sucesso veio na Jovem Guarda, que teve nele um de seus maiores expoentes. Seu primeiro álbum, "A Pescaria", saiu em 1965 e ele acumulou sucessos nos anos seguintes: "Festa de Arromba", "Gatinha Manhosa", "Vem Quente Que Eu Estou Fervendo", foram alguns deles.
Com o fim do programa Jovem Guarda, Erasmo começa a buscar novos caminhos musicais. Seu álbum de 1970, o último pela RGE, marca uma guinada musical com ele se aventurando em outros estilos, seja o samba rock de "Coqueiro Verde", a bossa "Saudosismo" (composta por Cartano Veloso) e aquela que se tornaria sua marca registarda: a balada existencial "Sentado à Beira do Caminho".
Na Phillips, Erasmo entrou em sua fase mais produtiva, quando gravou seus álbuns mais cultuados. Paralelamente, sua parceria com Roberto Carlos também atingia o seu ápice.
Nos primeiros anos da década de 80, Erasmo atingiu o sucesso pop, com hits do quilate de "Pega Na Mentira", "Mulher (Sexo Frágil)", "Mesmo Que Seja Eu" e "Minha Superstar".
O cantor viveu uma fase de rejuvenescimento artístico no início deste século, graças especialmente ao álbum "Rock N' Roll", de 2009. Tremendão acabou fechando um ciclo em seu último disco de estúdio. Em "O futuro pertence à... Jovem Guarda", que ganhou o Grammy Latino de álbum de rock na semana passada, ele voltou ao repertório do movimento que o revelou e fez dele um dos artistas mais populares de nossa história.
A morte do cantor chegou a ser anunciada no dia 30 de outubro, praticamente ao mesmo tempo em que o resultado do segundo turno foi divulgado. A notícia foi negada e o próprio artista divulgou a sua alta no dia 2 deste mês.
Conhecido como o Tremendão, a trajetória de Erasmo se confunde com a da música brasileira. Ele fez parte da "Turma da Tijuca", de onde também saíram Tim Maia e aquele que seria seu grande parceiro musical: Roberto Carlos.
O sucesso veio na Jovem Guarda, que teve nele um de seus maiores expoentes. Seu primeiro álbum, "A Pescaria", saiu em 1965 e ele acumulou sucessos nos anos seguintes: "Festa de Arromba", "Gatinha Manhosa", "Vem Quente Que Eu Estou Fervendo", foram alguns deles.
Com o fim do programa Jovem Guarda, Erasmo começa a buscar novos caminhos musicais. Seu álbum de 1970, o último pela RGE, marca uma guinada musical com ele se aventurando em outros estilos, seja o samba rock de "Coqueiro Verde", a bossa "Saudosismo" (composta por Cartano Veloso) e aquela que se tornaria sua marca registarda: a balada existencial "Sentado à Beira do Caminho".
Na Phillips, Erasmo entrou em sua fase mais produtiva, quando gravou seus álbuns mais cultuados. Paralelamente, sua parceria com Roberto Carlos também atingia o seu ápice.
Nos primeiros anos da década de 80, Erasmo atingiu o sucesso pop, com hits do quilate de "Pega Na Mentira", "Mulher (Sexo Frágil)", "Mesmo Que Seja Eu" e "Minha Superstar".
O cantor viveu uma fase de rejuvenescimento artístico no início deste século, graças especialmente ao álbum "Rock N' Roll", de 2009. Tremendão acabou fechando um ciclo em seu último disco de estúdio. Em "O futuro pertence à... Jovem Guarda", que ganhou o Grammy Latino de álbum de rock na semana passada, ele voltou ao repertório do movimento que o revelou e fez dele um dos artistas mais populares de nossa história.