VEJA AQUI TODAS AS CATEGORIAS DA RETROSPECTIVA VAGALUME 2022!
Ainda que o mundo da música contemporânea gire muito mais em torno de singles, felizmente existem artistas que buscam criar um conjunto de canções e agrupá-las em álbuns feitos para serem ouvidos do começo ao fim. Em um ano com muitos bons lançamentos, esses aqui foram alguns que se destacaram:
"RENAISSANCE - ACT 1", Beyoncé
Sucesso de público, crítica e "TikTok", o primeiro álbum "pra valer" de Beyoncé desde "Lemonade" (2016) comprovou que no topo do olimpo do pop existem poucos concorrentes para ela, se é que existem. "Renaissance" é um álbum que celebra a dança revisitando diversas eras da música de pista e funciona em diversas camadas.
"The Car", Arctic Monkeys
Aqui, Alex Turner deixou de vez por todas o indie rock agitado e imediato que fez de sua banda uma das mais populares do começo deste século. Mais maduro, o líder do quarteto investiu em influências menos óbvias, como as trilhas sonoras de filmes franceses e italianos da década de 70, e saiu-se com um disco que pode ser descrito como "cool", daqueles que é preciso ouvir várias vezes para que ele se desvende por completo.
"MOTOMAMI", Rosalía
Em um ano em que o pop cantado em espanhol tomou conta do mainstream norte-americano, graças ao incrível sucesso do porto-riquenho Bad Bunny, foi também uma artista espanhola, e que canta em seu idioma natal quem mais buscou inovar musicalmente. "MOTOMAMI" é daqueles discos que causam uma estranheza inicial, simplesmente por trazer elementos sonoros raramente, ou nunca, ouvidos de maneira combinada - pop, R&B, flamenco, música eletrônica... O terceiro disco de ROSALÍA será lembrado como um dos marcos dos "anos 20" e tem tudo para se tornar extremamente influente para outros artistas, sejam eles novos ou já estabelecidos.
"Dawn FM", The Weeknd
Lançado na primeira semana de janeiro, algo raro para álbum de superestrelas, "Dawn FM" não atingiu o mesmo sucesso de seu antecessor, o blockbuster "After Hours", mas se mostrou um trabalho tão bom quanto ele, mesmo sem uma "Blinding Lights" para garantir a sua permanência nos ouvidos do público por meses a fio. Com seus timbres retrô de sintetizador e boas composições "Dawn FM" provou que a fama de The Weeknd é mais que merecida e que ele está construindo uma obra de grande valor artístico.
"Midnights", Taylor Swift
Depois de dois álbuns de "indie-folk", ambos elogiados pelos críticos e abraçados pelo público, Swift voltou ao pop confessional, e dançante, que ela faz tão bem. "Midnights" pode não trazer muitas inovações ou elementos diferentes ao som da cantora, mas mostrou que Swift já é dona de uma voz própria e única dentro da música contemporânea.
PRÓXIMA CATEGORIA: OS HITS DO ANO
CATEGORIA ANTERIOR: AS MELHORES PARCERIAS DO ANO
Ainda que o mundo da música contemporânea gire muito mais em torno de singles, felizmente existem artistas que buscam criar um conjunto de canções e agrupá-las em álbuns feitos para serem ouvidos do começo ao fim. Em um ano com muitos bons lançamentos, esses aqui foram alguns que se destacaram:
"RENAISSANCE - ACT 1", Beyoncé
Sucesso de público, crítica e "TikTok", o primeiro álbum "pra valer" de Beyoncé desde "Lemonade" (2016) comprovou que no topo do olimpo do pop existem poucos concorrentes para ela, se é que existem. "Renaissance" é um álbum que celebra a dança revisitando diversas eras da música de pista e funciona em diversas camadas.
"The Car", Arctic Monkeys
Aqui, Alex Turner deixou de vez por todas o indie rock agitado e imediato que fez de sua banda uma das mais populares do começo deste século. Mais maduro, o líder do quarteto investiu em influências menos óbvias, como as trilhas sonoras de filmes franceses e italianos da década de 70, e saiu-se com um disco que pode ser descrito como "cool", daqueles que é preciso ouvir várias vezes para que ele se desvende por completo.
"MOTOMAMI", Rosalía
Em um ano em que o pop cantado em espanhol tomou conta do mainstream norte-americano, graças ao incrível sucesso do porto-riquenho Bad Bunny, foi também uma artista espanhola, e que canta em seu idioma natal quem mais buscou inovar musicalmente. "MOTOMAMI" é daqueles discos que causam uma estranheza inicial, simplesmente por trazer elementos sonoros raramente, ou nunca, ouvidos de maneira combinada - pop, R&B, flamenco, música eletrônica... O terceiro disco de ROSALÍA será lembrado como um dos marcos dos "anos 20" e tem tudo para se tornar extremamente influente para outros artistas, sejam eles novos ou já estabelecidos.
"Dawn FM", The Weeknd
Lançado na primeira semana de janeiro, algo raro para álbum de superestrelas, "Dawn FM" não atingiu o mesmo sucesso de seu antecessor, o blockbuster "After Hours", mas se mostrou um trabalho tão bom quanto ele, mesmo sem uma "Blinding Lights" para garantir a sua permanência nos ouvidos do público por meses a fio. Com seus timbres retrô de sintetizador e boas composições "Dawn FM" provou que a fama de The Weeknd é mais que merecida e que ele está construindo uma obra de grande valor artístico.
"Midnights", Taylor Swift
Depois de dois álbuns de "indie-folk", ambos elogiados pelos críticos e abraçados pelo público, Swift voltou ao pop confessional, e dançante, que ela faz tão bem. "Midnights" pode não trazer muitas inovações ou elementos diferentes ao som da cantora, mas mostrou que Swift já é dona de uma voz própria e única dentro da música contemporânea.
PRÓXIMA CATEGORIA: OS HITS DO ANO
CATEGORIA ANTERIOR: AS MELHORES PARCERIAS DO ANO