O Måneskin lançou nesta madrugada "RUSH", seu novo álbum. O trabalho chega para confirmar o status de superbanda conquistado pelos italianos depois que eles venceram o Eurovision de 2021 e começaram a ganhar fãs em todo o planeta, incluindo o sonhado mercado americano.
A subida de posição pode ser vista quando comparamos a ficha técnica de "Teatro d'ira: Vol. I", o trabalho anterior, com este. O álbum de 2021 foi todo composto pelo quarteto e produzido por eles ao lado de Fabrizio Ferraguzzo. Ele também trazia um bom número de faixas em italiano.
"RUSH!" tem generosas 17 faixas e conta com um grande time de compositores de fora e vários produtores, incluindo o fiel escudeiro Ferraguzzo.O objetivo é claro: não só manter o sucesso conquistado até aqui, mas também ampliá-lo para outros públicos. As canções em seu idioma pátrio ainda estão presentes, mas em número diminuído - são apenas três, todas colocadas em sequência na parte final do álbum
Apesar da presença de muitos nomes, o disco tem unidade, também pela quase completa ausência de participações especiais - o guitarrista Tom Morello (do Rage Against The Machine) na já conhecida "Gossip" é a única delas.
Mesmo sem ser uma unanimidade, "RUSH!" vem conseguindo um bom número de críticas positivas nos veículos de imprensa, incluindo uma publicada na revista inglesa Uncut, escrita pelo veteraníssimo Bud Scoppa (que com quase 80 anos é um dos mais antigos críticos de rock ainda na ativa).
