A edição americana da Rolling Stone publicou uma divertida lista onde relembra alguns dos piores discos feitos por artistas que, fora mancadas como essas, podem ser considerados brilhantes. O ranking não chega a ser muito polêmico, são geralmente esses LPs que ficam em último lugar, ou quase, em textos do tipo "todos os discos de fulano do pior para o melhor").
Assim, estão lá "Cut The Crap", lançado por um The Clash desconfigurado em 1983, "The Elder", a tentativa do Kiss de fazer um álbum conceitual (1981) ou "Never Let Me Down", o disco mais sem foco feito por David Bowie (1987).
Os tais "discos não representativos" aliás formam uma boa parte do ranking, além do disco do Clash (feito sem o guitarrista Mick Jones), a lista também se lembrou de um disco dos Doors sem Jim Morrison ("Full Circle" de 1972), o do Velvet Underground sem Lou Reed ("Loaded", 1973), o feito pelo Black Sabbath com apenas o guitarrista Tony Iommi da formação clássica ("Forbidden", de 1995), o do Van Halen com vocais de Gary Cherone e o do Queen com o vocalista Paul Rodgers em 2008.
Três ex-Beatles estão no top 50 (Ringo foi poupado): George Harrsion com "Gone Troppo", de 1982, Paul McCartney com a trilha de "Give My Regards To Braod Street", LP de 1984 onde ele regravou músicas de sua ex-banda, e John Lennon com o experimental Two Virgins".
O primeiríssimo lugar do ranaking ficou com o atulamente proscirto Kanye West e seu "YE". "Com apenas 23 minutos, o álbum caótico e incompleto foi feito em Wyoming bem na época em que ele disse ao TMZ que a escravidão era uma “escolha” e começou a usar um boné com "Make America Great Again" em público", diz o texto que conclui que ele nunca fez uma música menos vital do que esta.
Veja o "top 10" escolhido pela revista:
10 - "Mardi Gras" (1972) - Creedence Clearwater Revival ("a banda chegou fim ao logo depois deste fracasso")
9 - "American Dream" (1988) - Crosby Stills Nash and Young ("uma semi-esquecida nota de rodapé na longa saga do quarteto")
8 - "Fun In Acapulco" (1963) - Elvis Presley ("para muitos aficionados, este é o ponto mais baixo da carreira de Elvis, e com razão")
7 - "Unfinished Music No. 1: Two Virgins" (1968) - John Lennon e Yoko Ono ("do ponto de vista musical é um disco tolo e, no geral, sem sentido")
6 - "Forbidden" (1995) Black Sabbath ("só é um disco do Sabbath no sentido mais abrangente do termo")
5 - "Down In The Groove" (1988) - Bob Dylan ("um disco sem um único momento redentor")
4 - "Metal Magic" (1983) - Pantera ("onde eles soam como uma genérica banda do segundo escalão do hair metal")
3 - "Union" - Yes (1991) ("o tecladista Rick Wakeman chama o álbum de "Onion" ("cebola") porque o faz chorar")
2 - "Squeeze" (1973) - Velvet Underground ("quando o LP saiu o VU era uma banda apenas no nome")
1 - "Ye" (2018) - Kanye West ("marca o início do mais desastroso colapso artístico e pessoal da história da música popular").
Assim, estão lá "Cut The Crap", lançado por um The Clash desconfigurado em 1983, "The Elder", a tentativa do Kiss de fazer um álbum conceitual (1981) ou "Never Let Me Down", o disco mais sem foco feito por David Bowie (1987).
Os tais "discos não representativos" aliás formam uma boa parte do ranking, além do disco do Clash (feito sem o guitarrista Mick Jones), a lista também se lembrou de um disco dos Doors sem Jim Morrison ("Full Circle" de 1972), o do Velvet Underground sem Lou Reed ("Loaded", 1973), o feito pelo Black Sabbath com apenas o guitarrista Tony Iommi da formação clássica ("Forbidden", de 1995), o do Van Halen com vocais de Gary Cherone e o do Queen com o vocalista Paul Rodgers em 2008.
Três ex-Beatles estão no top 50 (Ringo foi poupado): George Harrsion com "Gone Troppo", de 1982, Paul McCartney com a trilha de "Give My Regards To Braod Street", LP de 1984 onde ele regravou músicas de sua ex-banda, e John Lennon com o experimental Two Virgins".
O primeiríssimo lugar do ranaking ficou com o atulamente proscirto Kanye West e seu "YE". "Com apenas 23 minutos, o álbum caótico e incompleto foi feito em Wyoming bem na época em que ele disse ao TMZ que a escravidão era uma “escolha” e começou a usar um boné com "Make America Great Again" em público", diz o texto que conclui que ele nunca fez uma música menos vital do que esta.
Veja o "top 10" escolhido pela revista:
10 - "Mardi Gras" (1972) - Creedence Clearwater Revival ("a banda chegou fim ao logo depois deste fracasso")
9 - "American Dream" (1988) - Crosby Stills Nash and Young ("uma semi-esquecida nota de rodapé na longa saga do quarteto")
8 - "Fun In Acapulco" (1963) - Elvis Presley ("para muitos aficionados, este é o ponto mais baixo da carreira de Elvis, e com razão")
7 - "Unfinished Music No. 1: Two Virgins" (1968) - John Lennon e Yoko Ono ("do ponto de vista musical é um disco tolo e, no geral, sem sentido")
6 - "Forbidden" (1995) Black Sabbath ("só é um disco do Sabbath no sentido mais abrangente do termo")
5 - "Down In The Groove" (1988) - Bob Dylan ("um disco sem um único momento redentor")
4 - "Metal Magic" (1983) - Pantera ("onde eles soam como uma genérica banda do segundo escalão do hair metal")
3 - "Union" - Yes (1991) ("o tecladista Rick Wakeman chama o álbum de "Onion" ("cebola") porque o faz chorar")
2 - "Squeeze" (1973) - Velvet Underground ("quando o LP saiu o VU era uma banda apenas no nome")
1 - "Ye" (2018) - Kanye West ("marca o início do mais desastroso colapso artístico e pessoal da história da música popular").