Crédito foto: @joao.allbert / @vanessadamataoficial Facebook)
O Ecad (Escritório Central de Arreadação e Distribuição) divulgou o relatório "O que o Brasil ouve - Mulheres na Música", com um relato sobre a participação feminina no mercado musical dentro do país, no ano anterior. E o novo levantamento, referente ao ano de 2022, mostra que apenas 8% dos valores destinados por direitos autorais foram para mulheres.
O comparativo entre 2021 e o ano passado, mostra um aumento de 45% distribuido para artistas femininas. Em 2022, o Ecad distribuiu R$ 1,2 bilhão, sendo que R$ 730 milhões foram para pessoas físicas como compositores, músicos e cantores. Apenas R$ 58 milhões desse valor foram destinados às mulheres.
"Essa terceira edição do relatório é a nossa contribuição para a indústria da música no Brasil, a partir de uma reflexão sobre o papel da mulher no cenário artístico musical. Os números não são favoráveis às mulheres, mas acredito que mostrar a realidade ajuda a definir o posicionamento que todas devemos assumir no nosso dia a dia para equilibramos esse quadro. Nosso trabalho também busca levar essa questão para o mercado. No Ecad, atualmente, o nosso quadro de colaboradores conta com 50% de mulheres e elas ocupam 44% dos cargos de liderança", disse a superintendente executiva do Ecad, Isabel Amorim.
A pesquisa traz outros indicadores interessantes e importantes. No ranking dos 100 autores com maior rendimento em direitos autorais no ano passado, por exemplo, a representatividade feminina foi de apenas 4% (mesmo número de 2021).
Outro dado que chama a atenção é a quantidade de beneficiados com direitos autorais. No total foram 316 mil compositores, musicistas, intérpretes, produtores e editores beneficiados. Desse número, 250 mil foram considerados pessoas físicas e as mulheres corresponderam a apenas 10%.
Um número que teve crescimento foi o de novos titulares (nacionais e estrangeiros) que se filiaram a uma das sete associações de música no país. Mais de 36 mil mulheres foram cadastradas, representando 15% das novas inscrições, um aumento de 8% em comparação com 2021.
O Ecad (Escritório Central de Arreadação e Distribuição) divulgou o relatório "O que o Brasil ouve - Mulheres na Música", com um relato sobre a participação feminina no mercado musical dentro do país, no ano anterior. E o novo levantamento, referente ao ano de 2022, mostra que apenas 8% dos valores destinados por direitos autorais foram para mulheres.
O comparativo entre 2021 e o ano passado, mostra um aumento de 45% distribuido para artistas femininas. Em 2022, o Ecad distribuiu R$ 1,2 bilhão, sendo que R$ 730 milhões foram para pessoas físicas como compositores, músicos e cantores. Apenas R$ 58 milhões desse valor foram destinados às mulheres.
"Essa terceira edição do relatório é a nossa contribuição para a indústria da música no Brasil, a partir de uma reflexão sobre o papel da mulher no cenário artístico musical. Os números não são favoráveis às mulheres, mas acredito que mostrar a realidade ajuda a definir o posicionamento que todas devemos assumir no nosso dia a dia para equilibramos esse quadro. Nosso trabalho também busca levar essa questão para o mercado. No Ecad, atualmente, o nosso quadro de colaboradores conta com 50% de mulheres e elas ocupam 44% dos cargos de liderança", disse a superintendente executiva do Ecad, Isabel Amorim.
A pesquisa traz outros indicadores interessantes e importantes. No ranking dos 100 autores com maior rendimento em direitos autorais no ano passado, por exemplo, a representatividade feminina foi de apenas 4% (mesmo número de 2021).
Outro dado que chama a atenção é a quantidade de beneficiados com direitos autorais. No total foram 316 mil compositores, musicistas, intérpretes, produtores e editores beneficiados. Desse número, 250 mil foram considerados pessoas físicas e as mulheres corresponderam a apenas 10%.
Um número que teve crescimento foi o de novos titulares (nacionais e estrangeiros) que se filiaram a uma das sete associações de música no país. Mais de 36 mil mulheres foram cadastradas, representando 15% das novas inscrições, um aumento de 8% em comparação com 2021.