Crédito Fotos: Ludmilla Instagram / Marcão do Povo Instagram
Ludmilla perdeu o processo por injúria racial que moveu contra o apresentador Marcão do Povo, após ele se referir a ela como "pobre e macaca" durante o programa "A Hora da Venenosa", da Record, em 2017. Na ocasião, o apresentador foi demitido da emissora e hoje trabalha no SBT.
A decisão foi divulgada no perfil de Marcão do Povo no Instagram, em um vídeo feito pelo advogado do apresentador, Rannieri Lopes, e se tornou um dos assuntos mais comentados do Twitter, nesta terça-feira (28), com a hashtag "Ludmilla Merece Justiça".
"Olá, a funkeira Ludmilla entrou com uma ação criminal em face do meu cliente, Marcão do Povo alegando um suposto crime de injúria racial. Isso, devido a um programa apresentado pelo Marcão, lá em Brasília, o qual ele usou termos regionalistas. E a frase completa, foi: 'Ela era uma pobre macaca, pobre, mas pobre mesmo, como eu também era um pobre macaco'. Essa frase foi distorcida, foi truncada, para ficar apenas a palavra 'macaca, macaca, macaca' e dar a conotcação que Marcão xingou Ludmilla de 'macaca'. Inclusive, pasmem, o próprio Ministério Público usou essa montagem para oferecer a denúncia. Claro, derrubamos, é uma prova ílicita e o juiz entendeu que não teve dolo, não teve vontade, houve apenas um comentário jornalístico, que é resguardado pela constituição e o Marcão do Povo foi absolvido deste crime. Diante disso, abre para o Marcão agora a possibilidade de reparação e danos morais em face das pessoas que o denunciaram e divulgaram também", disse o advogado no vídeo.
Veja abaixo:
Em um comunicado enviado pela assessoria de imprensa de Ludmilla [via SPLASH], a cantora afirmou que irá recorrer da decisão. Leia abaixo:
"Ontem foi mais um dia difícil na vida de quem luta contra o preconceito. Surpreendentemente, mesmo após a utilização dos termos 'pobre e macaca' contra mim, o Juízo da 3ª Vara Criminal de Brasília entendeu que não houve, por parte do apresentador Marcão do Povo, a intenção de ofender (?!). Pois eu digo: ofendeu sim e meus advogados estão preparando o recurso cabível. Como pode? Eu, quieta, na minha, do nada vem um racista me atacando em rede nacional. Não podemos descansar até que seja feita justiça. Não conheço este senhor e nunca troquei uma palavra com ele para receber qualquer insulto. Entendam de uma vez por todas: mesmo quando eu estou na cadeira de vítima dão um jeito de me sentar na de vilã".
Entenda o Caso
Durante o programa "A Hora da Venenosa", da Record, em janeiro de 2017, Marcão do Povo comentava uma notícia sobre Ludmilla ter se recusado a tirar fotos com fãs, fazendo críticas à artista e usando o termo que gerou o processo. "É uma coisa que não dá para entender. Era pobre e macaca, pobre, mas pobre mesmo. Eu sempre falo para os meus amigos, eu era pobre e macaco também, sabe?", disse ele.
A fala de Marcão gerou repercussão e o apresentador, que trabalhava no "Balanço Geral DF", foi demitido da emissora e processado pela cantora por crime de injúria racial.
Veja o momento em que Marcão do Povo fala sobre a artista abaixo ou clique aqui:
Ludmilla perdeu o processo por injúria racial que moveu contra o apresentador Marcão do Povo, após ele se referir a ela como "pobre e macaca" durante o programa "A Hora da Venenosa", da Record, em 2017. Na ocasião, o apresentador foi demitido da emissora e hoje trabalha no SBT.
A decisão foi divulgada no perfil de Marcão do Povo no Instagram, em um vídeo feito pelo advogado do apresentador, Rannieri Lopes, e se tornou um dos assuntos mais comentados do Twitter, nesta terça-feira (28), com a hashtag "Ludmilla Merece Justiça".
"Olá, a funkeira Ludmilla entrou com uma ação criminal em face do meu cliente, Marcão do Povo alegando um suposto crime de injúria racial. Isso, devido a um programa apresentado pelo Marcão, lá em Brasília, o qual ele usou termos regionalistas. E a frase completa, foi: 'Ela era uma pobre macaca, pobre, mas pobre mesmo, como eu também era um pobre macaco'. Essa frase foi distorcida, foi truncada, para ficar apenas a palavra 'macaca, macaca, macaca' e dar a conotcação que Marcão xingou Ludmilla de 'macaca'. Inclusive, pasmem, o próprio Ministério Público usou essa montagem para oferecer a denúncia. Claro, derrubamos, é uma prova ílicita e o juiz entendeu que não teve dolo, não teve vontade, houve apenas um comentário jornalístico, que é resguardado pela constituição e o Marcão do Povo foi absolvido deste crime. Diante disso, abre para o Marcão agora a possibilidade de reparação e danos morais em face das pessoas que o denunciaram e divulgaram também", disse o advogado no vídeo.
Veja abaixo:
Em um comunicado enviado pela assessoria de imprensa de Ludmilla [via SPLASH], a cantora afirmou que irá recorrer da decisão. Leia abaixo:
"Ontem foi mais um dia difícil na vida de quem luta contra o preconceito. Surpreendentemente, mesmo após a utilização dos termos 'pobre e macaca' contra mim, o Juízo da 3ª Vara Criminal de Brasília entendeu que não houve, por parte do apresentador Marcão do Povo, a intenção de ofender (?!). Pois eu digo: ofendeu sim e meus advogados estão preparando o recurso cabível. Como pode? Eu, quieta, na minha, do nada vem um racista me atacando em rede nacional. Não podemos descansar até que seja feita justiça. Não conheço este senhor e nunca troquei uma palavra com ele para receber qualquer insulto. Entendam de uma vez por todas: mesmo quando eu estou na cadeira de vítima dão um jeito de me sentar na de vilã".
Entenda o Caso
Durante o programa "A Hora da Venenosa", da Record, em janeiro de 2017, Marcão do Povo comentava uma notícia sobre Ludmilla ter se recusado a tirar fotos com fãs, fazendo críticas à artista e usando o termo que gerou o processo. "É uma coisa que não dá para entender. Era pobre e macaca, pobre, mas pobre mesmo. Eu sempre falo para os meus amigos, eu era pobre e macaco também, sabe?", disse ele.
A fala de Marcão gerou repercussão e o apresentador, que trabalhava no "Balanço Geral DF", foi demitido da emissora e processado pela cantora por crime de injúria racial.
Veja o momento em que Marcão do Povo fala sobre a artista abaixo ou clique aqui: