Roberto de Carvalho deu uma entrevista emocionada ao Fantástico. O músico, que viveu por mais de quatro décadas com Rita Lee, disse para a jornalista Renata Ceribelli que falou com a televisão atendendo um pedido feito pela própria Rita, que morreu na terça-feira passada (9) aos 75 anos.
Em vários momentos, o viúvo da rainha do rock brasileiro foi às lágrimas e a entrevista precisou ser interrompida. Roberto disse que eles sempre foram a cara-metade um do outro e que isso não muda mesmo com a partida da esposa. "Eu continuo sendo ela e ela continua sendo eu", enfatizou.
O também produtor falou que está ciente que sua vida sempre será difícil daqui para a frente e de não ter a menor pretensão de que as coisas fiquem fácieis com o passar do tempo.
Uma revelação chocante veio quando foi dito que no momento em que Rita descobriu um tumor no pulmão em maio de 2021, o câncer já estava em estado avançado e a expectativa de vida da cantora era de três ou quatro meses. "Ela queria viver, nunca quis partir". Foi assim que Roberto de Carvalho justificou a sobrevida da artista, que abraçou os tratamentos com grande força e coragem.
Em outro momento tocante, ele disse que gostaria de poder trocar de lugar com Lee, já que ela tinha tanto ainda por fazer.
A reportagem ainda falou de "Outra Autobiografia", que teve seu lançamento anunciado em março passado e chega às livrarias na segunda-feira que vem, dia 22. No livro, que ela descreveu como seu último ato, Rita detalhou os anos de pandemia, a descoberta do câncer e o tratamento da doença.
Em outro trecho, Roberto contou que enxerga a música "Coisas da Vida" como a canção que simboliza RIta Lee mais do que todas as muitas escritas por ela. Lançada em 1976 em "Entradas e Bandeiras", disco simultaneamente amado por fãs e críticos e que não era muito bem visto por sua autora, a canção foi escrita quando Lee soube que sua mãe estava doente, e tem versos de enorme força ("Eu não tenho hora pra morrer, por isso sonho"). Romilda Padula Jones morreu em 1986.
Apesar dos momento finais difícies, com a artista perdendo a capacidade de andar e até de pensar de maneira clara, Roberto fala que os momentos finais da estrela foram de grande paz e leveza. E concluiu: "Ela foi em paz."
A entrevista pode ser vista no site do G1.
Em vários momentos, o viúvo da rainha do rock brasileiro foi às lágrimas e a entrevista precisou ser interrompida. Roberto disse que eles sempre foram a cara-metade um do outro e que isso não muda mesmo com a partida da esposa. "Eu continuo sendo ela e ela continua sendo eu", enfatizou.
O também produtor falou que está ciente que sua vida sempre será difícil daqui para a frente e de não ter a menor pretensão de que as coisas fiquem fácieis com o passar do tempo.
Uma revelação chocante veio quando foi dito que no momento em que Rita descobriu um tumor no pulmão em maio de 2021, o câncer já estava em estado avançado e a expectativa de vida da cantora era de três ou quatro meses. "Ela queria viver, nunca quis partir". Foi assim que Roberto de Carvalho justificou a sobrevida da artista, que abraçou os tratamentos com grande força e coragem.
Em outro momento tocante, ele disse que gostaria de poder trocar de lugar com Lee, já que ela tinha tanto ainda por fazer.
A reportagem ainda falou de "Outra Autobiografia", que teve seu lançamento anunciado em março passado e chega às livrarias na segunda-feira que vem, dia 22. No livro, que ela descreveu como seu último ato, Rita detalhou os anos de pandemia, a descoberta do câncer e o tratamento da doença.
Em outro trecho, Roberto contou que enxerga a música "Coisas da Vida" como a canção que simboliza RIta Lee mais do que todas as muitas escritas por ela. Lançada em 1976 em "Entradas e Bandeiras", disco simultaneamente amado por fãs e críticos e que não era muito bem visto por sua autora, a canção foi escrita quando Lee soube que sua mãe estava doente, e tem versos de enorme força ("Eu não tenho hora pra morrer, por isso sonho"). Romilda Padula Jones morreu em 1986.
Apesar dos momento finais difícies, com a artista perdendo a capacidade de andar e até de pensar de maneira clara, Roberto fala que os momentos finais da estrela foram de grande paz e leveza. E concluiu: "Ela foi em paz."
A entrevista pode ser vista no site do G1.