Crédito foto: Terry O' Neill
Há exatos 60 anos, em 7 de junho de 1963, um disquinho com selo da gravadora Decca apareceu nas lojas do Reino Unido. Ainda hoje, é difícil imaginar que aquelas duas faixas, ambas com menos de dois minutos de duração, seriam o marco inicial de uma carreira das mais vitoriosas e longevas da história da música: a dos Rolling Stones. Mas foi isso o que aconteceu.
O single trazia duas covers, já que Mick Jagger e Keith Richards ainda não compunham, ambas de músicos negros norte-americanos. No lado A "Come On", um original de Chuck Berry que mostrava a disposição dos ingleses em buscarem canções menos conhecidas de seus ídolos para mostrar em show ou disco.
Lançada por Berry (abaixo) em 1961, a faixa não fez sucesso nem nos EUA e muito menos no Reino Unido, mas chamou a atenção do jovem quinteto inglês que ainda iria fazer versões de várias composições do músico nos anos seguintes.
Para o lado B eles escolheram dar o seu toque pessoal para "I Want To Be Loved", do bluesman Willie Dixon e lançada primeiramente por outro herói da banda: Muddy Waters ( foi uma música do guitarrista, "Rollin' Stone", que inspirou o nome do grupo). Uma curiosidade: essa canção foi gravada meses antes do lado A do compacto,
O single saiu quando os Beatles já tinham um álbum e três compactos, e pela companhia que rejeitou o quarteto de Liverpool, "Come On" não foi um estouro de vendas, mas também não fez feio, chegando ao 21° lugar da parada ("Love Me Do", a estreia dos Beatles ficou em 17° como comparação).
Os Stones precisariam esperar um pouco, mas não muito, para conquistar o número 1: "It's All Over Now", de junho de 1964 os colocou lá pela primeira vez.
Ouça o single:
Há exatos 60 anos, em 7 de junho de 1963, um disquinho com selo da gravadora Decca apareceu nas lojas do Reino Unido. Ainda hoje, é difícil imaginar que aquelas duas faixas, ambas com menos de dois minutos de duração, seriam o marco inicial de uma carreira das mais vitoriosas e longevas da história da música: a dos Rolling Stones. Mas foi isso o que aconteceu.
O single trazia duas covers, já que Mick Jagger e Keith Richards ainda não compunham, ambas de músicos negros norte-americanos. No lado A "Come On", um original de Chuck Berry que mostrava a disposição dos ingleses em buscarem canções menos conhecidas de seus ídolos para mostrar em show ou disco.
Lançada por Berry (abaixo) em 1961, a faixa não fez sucesso nem nos EUA e muito menos no Reino Unido, mas chamou a atenção do jovem quinteto inglês que ainda iria fazer versões de várias composições do músico nos anos seguintes.
Para o lado B eles escolheram dar o seu toque pessoal para "I Want To Be Loved", do bluesman Willie Dixon e lançada primeiramente por outro herói da banda: Muddy Waters ( foi uma música do guitarrista, "Rollin' Stone", que inspirou o nome do grupo). Uma curiosidade: essa canção foi gravada meses antes do lado A do compacto,
O single saiu quando os Beatles já tinham um álbum e três compactos, e pela companhia que rejeitou o quarteto de Liverpool, "Come On" não foi um estouro de vendas, mas também não fez feio, chegando ao 21° lugar da parada ("Love Me Do", a estreia dos Beatles ficou em 17° como comparação).
Os Stones precisariam esperar um pouco, mas não muito, para conquistar o número 1: "It's All Over Now", de junho de 1964 os colocou lá pela primeira vez.
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