Em uma rara entrevista, Paul Simon revelou ter perdido totalmente a audição de um de seus ouvidos. O cantor e compositor falou sobre o assunto com o radialista e também músico canadense Tom Power (veja).
Simon, 81 anos, estava conversando sobre o processo de composição de seu mais recente álbum, o belo "Sevem Psalms", e de como estava sonhando com certas palavras que lhe inspiravam a escrever as canções para o disco. "Até que, um dia, minha audição começou a ir embora", contou. "Começou de maneira gradual e depois de forma mais intensa e eu não podia escutar mais com o ouvido esquerdo."
Power disse que para um músico com tanto tempo de estrada isso deve ser uma coisa apavorante. "Eu não diria apavorante", respondeu. "A princípio eu achei que era só uma grande chateação, eu não pensei que fosse algo permanente. Eu não sabia por que aquilo estava acontecendo".
Simon falou que o problema não estava interrferindo em seu processo criativo e que ele ainda conseguia fazer o seu trabalho. Tentando entender o que acontecia, o cantor achou que primeiro aquela surdez chegou apenas para atrapalhar algo que estava fluindo de maneira fácil. Em seguida, o compositor começou a enxergar que ali também havia uma especie de sinal "Depois eu entendi que precisava incorporar essa situação na obra... Nem tudo é tão fácil, tem algo muito complicado acontecendo também", ponderou.
"Sevn Psalms" saiu em maio passado e é um dos trabalhos mais complexos do autor de "" e "", gravadas quando ele fazia dupla com Art Garfunkel. Simon and Garfunkel se separaram em 1970 e, desde então, ele passou a gravar como artista solo.
Feito para ser ouvido de forma contínua, como uma grande peça de pouco mais de 30 minutos, "Seven Psalms" toca em temas complexos como a pandemia da Covid-19, a mortalidade e questões sobre fé e espiritualidade.
Paul Simon já havia anunciado que não iria mais fazer grandes turnês, mas não descartou performances potuais no futuro. Infelizmente, ao menos por ora, ele não deverá ser visto em um palco. Na mesma conversa, ele revelou que até conseguiria se apresentar sozinho, com o seu violão, mas que tocar junto com outros músicos é algoimpossível para ele. Mas isso não é algo definitivo. "Eu não desisti. Dizem que o cérebro encontra jeitos de compensar essa deficiência. Ainda não aconteceu, mas poderá."
Simon, 81 anos, estava conversando sobre o processo de composição de seu mais recente álbum, o belo "Sevem Psalms", e de como estava sonhando com certas palavras que lhe inspiravam a escrever as canções para o disco. "Até que, um dia, minha audição começou a ir embora", contou. "Começou de maneira gradual e depois de forma mais intensa e eu não podia escutar mais com o ouvido esquerdo."
Power disse que para um músico com tanto tempo de estrada isso deve ser uma coisa apavorante. "Eu não diria apavorante", respondeu. "A princípio eu achei que era só uma grande chateação, eu não pensei que fosse algo permanente. Eu não sabia por que aquilo estava acontecendo".
Simon falou que o problema não estava interrferindo em seu processo criativo e que ele ainda conseguia fazer o seu trabalho. Tentando entender o que acontecia, o cantor achou que primeiro aquela surdez chegou apenas para atrapalhar algo que estava fluindo de maneira fácil. Em seguida, o compositor começou a enxergar que ali também havia uma especie de sinal "Depois eu entendi que precisava incorporar essa situação na obra... Nem tudo é tão fácil, tem algo muito complicado acontecendo também", ponderou.
"Sevn Psalms" saiu em maio passado e é um dos trabalhos mais complexos do autor de "" e "", gravadas quando ele fazia dupla com Art Garfunkel. Simon and Garfunkel se separaram em 1970 e, desde então, ele passou a gravar como artista solo.
Feito para ser ouvido de forma contínua, como uma grande peça de pouco mais de 30 minutos, "Seven Psalms" toca em temas complexos como a pandemia da Covid-19, a mortalidade e questões sobre fé e espiritualidade.
Paul Simon já havia anunciado que não iria mais fazer grandes turnês, mas não descartou performances potuais no futuro. Infelizmente, ao menos por ora, ele não deverá ser visto em um palco. Na mesma conversa, ele revelou que até conseguiria se apresentar sozinho, com o seu violão, mas que tocar junto com outros músicos é algoimpossível para ele. Mas isso não é algo definitivo. "Eu não desisti. Dizem que o cérebro encontra jeitos de compensar essa deficiência. Ainda não aconteceu, mas poderá."