Os shows que o U2 fez neste final de semana durante a sua temporada na Sphere Arena em Las Vegas, ganharam um forte teor político com Bono usando o palco para tocar em temas de impacto. As manifestações foram feitas no segundo bloco do show, o único aberto a mudanças de roteiro.
No sábado, 17, Bono lembrou a morte em circunstâncias suspeitas do líder opositor russo Alexei Navalny que estava em uma prisão na Sibéria e morreu na sexta-feira. Antes de cantar "Don't Dream It's Over", o hit do Crowded House" que começou a aparecer constantemente no setlist dos concertos, ele pediu para o público entorar o nome de Navalny.
"Aparentemente, Putin, nunca dizia o nome dele. Então pensei que hoje, nós, as pessoas livres que estamos aqui, nós que acreditamos na liberdade , nós devemos dizer o seu nome."
O cantor também lembrou que a invasão dos russos à Ucrânia em breve completará dois anos. Colocando-se de maneira direta contra Putin e seu regime o vocalista falou: "Da próxima vez será a olônia, depois a Lituânia e o Leste da Alemanha... quem saber onde esse homem poderá, ou não, ir?"
Veja:
Na noite de ontem (18), Bono fez um discurso maior, onde tocou na delicada questão envolvendo palestinos e israelenses, chegando a pedir para que as pessoas da plateia calassem a boca enquanto ele falava. O músico começou falando sobre como a religião pode nos deixar tão raivosos às vezes.
"Ver o que os filhos de Abraão têm feito uns aos outros, em todo o mundo durante milénios e até hoje... É desconcertante, ver o sofrimento das crianças palestinianas depois de termos visto o sofrimento das crianças israelenses"
Ele acrescentou: “Quando o amor parece ridículo, tenho certeza de que é o diabo rindo. Eu entendo o quão ridículo ‘ame o seu inimigo' soa agora. Não podemos viver com ‘ame o próximo' nem na nossa banda, no nosso país, mas é uma ordem divina e não um conselho. E é algo praticamente impossível de se colocar em prática."
Em outro momento, Bono citou o exemplo da Irlanda, país natal da banda, como um exemplo. "Nós ainda não chegamos lá, mas temos uma paz frágil e maravilhosa, pela qual somos gratos."
O discurso antecedeu "Peace On Earth", música lançada no ano 2000 e que não era cantada ao vivo há 23 anos.
Veja:
No sábado, 17, Bono lembrou a morte em circunstâncias suspeitas do líder opositor russo Alexei Navalny que estava em uma prisão na Sibéria e morreu na sexta-feira. Antes de cantar "Don't Dream It's Over", o hit do Crowded House" que começou a aparecer constantemente no setlist dos concertos, ele pediu para o público entorar o nome de Navalny.
"Aparentemente, Putin, nunca dizia o nome dele. Então pensei que hoje, nós, as pessoas livres que estamos aqui, nós que acreditamos na liberdade , nós devemos dizer o seu nome."
O cantor também lembrou que a invasão dos russos à Ucrânia em breve completará dois anos. Colocando-se de maneira direta contra Putin e seu regime o vocalista falou: "Da próxima vez será a olônia, depois a Lituânia e o Leste da Alemanha... quem saber onde esse homem poderá, ou não, ir?"
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Na noite de ontem (18), Bono fez um discurso maior, onde tocou na delicada questão envolvendo palestinos e israelenses, chegando a pedir para que as pessoas da plateia calassem a boca enquanto ele falava. O músico começou falando sobre como a religião pode nos deixar tão raivosos às vezes.
"Ver o que os filhos de Abraão têm feito uns aos outros, em todo o mundo durante milénios e até hoje... É desconcertante, ver o sofrimento das crianças palestinianas depois de termos visto o sofrimento das crianças israelenses"
Ele acrescentou: “Quando o amor parece ridículo, tenho certeza de que é o diabo rindo. Eu entendo o quão ridículo ‘ame o seu inimigo' soa agora. Não podemos viver com ‘ame o próximo' nem na nossa banda, no nosso país, mas é uma ordem divina e não um conselho. E é algo praticamente impossível de se colocar em prática."
Em outro momento, Bono citou o exemplo da Irlanda, país natal da banda, como um exemplo. "Nós ainda não chegamos lá, mas temos uma paz frágil e maravilhosa, pela qual somos gratos."
O discurso antecedeu "Peace On Earth", música lançada no ano 2000 e que não era cantada ao vivo há 23 anos.
Veja: