Ana Maria Siqueira Iório, a Diana, morreu nesta quaarta-feira (21) aos 76 anos. A cantora foi encontrada incosnciente por seu filho na cassa onde morava em Araruama (RJ). Ela chegou sem vida ao hospital e a suspeita é a de que um ataque cardíaco fulminante tenha tirado a vida da artista.
Diana começou a gravar no final dos anos 60, mas encontrou o sucesso como contratada da CBS, atual Sony Music, no início da década seguinte, gravando versões de hits americanos, italianos e latinos sob a supervisão de Raul Seixas, então diretor artístico de gravadora. A artista surge no momento em que o ritimo da Jovem Guarda começava a se transformar no que hoje chamamos de brega.
O primeiro LP da artista lançado em 1972 é tido como um clássico do romantismo dois anos 70 e tem oito versões e quatro composições originais. Do primeiro grupo o destaque ficou para "Porque Brigamos", adapatação de "I am ... I said", de Neil Diamond, que ganharia muitas regravações pelas décadas seguintes.
O material inédito foi todo composto por "Raulzito", como o futuro mito do rock brasileiro então assinava, e Mauro Motta, que, futuramente, iria ajudar a escrever grandes sucessos de Roberto Carlos. Uma dessas parcerias se tornou um sucesso perene: "Ainda Queima a Esperança". O LP seguinte, pela mesma gravadora e já sem a presença de Raul, seguiu o mesmo modelo, porêm com menos sucesso.
Ela vai para a Polydor e encontra em Odair José um novo produtor, parcerio musical e pessoal - eles viveram um casamento conturbado e tiveram uma filha. O LP "Você Prometeu Voltar", traz versões, mas também canções próprias escritas apenas por ela ou em parceria com Odair, caso de "Foi Tudo Culpa do Amor", outro grande sucesso.
Diana fez mais dois LPs pela companhia, o último deles (1976) é gravado com um time invejável de colaboradores: Liminha no baixo, Jackson do Pandeiro na percussão, Dominguinhos no acordeon e arranjos de Arthur Verocai e Antônio Adolfo. O derradeiro álbum dos anos 70, sai em 1978 pela RCA e é igualmente estrelado, com a presença de músicos do Azymuth e Banda Black Rio na ficha técnica.
Com a carreira já em baixa, a artista grava com menos frequência mas segue se apresentando em pequenas cidades do país. Diana tem a sua carreira revivida na década de 2010, quando seus álbuns são redescobertos e a cantora Bárbar Eugênia faz um show em sua homenagem que a apresenta para as gerações mais novas.
Diana começou a gravar no final dos anos 60, mas encontrou o sucesso como contratada da CBS, atual Sony Music, no início da década seguinte, gravando versões de hits americanos, italianos e latinos sob a supervisão de Raul Seixas, então diretor artístico de gravadora. A artista surge no momento em que o ritimo da Jovem Guarda começava a se transformar no que hoje chamamos de brega.
O primeiro LP da artista lançado em 1972 é tido como um clássico do romantismo dois anos 70 e tem oito versões e quatro composições originais. Do primeiro grupo o destaque ficou para "Porque Brigamos", adapatação de "I am ... I said", de Neil Diamond, que ganharia muitas regravações pelas décadas seguintes.
O material inédito foi todo composto por "Raulzito", como o futuro mito do rock brasileiro então assinava, e Mauro Motta, que, futuramente, iria ajudar a escrever grandes sucessos de Roberto Carlos. Uma dessas parcerias se tornou um sucesso perene: "Ainda Queima a Esperança". O LP seguinte, pela mesma gravadora e já sem a presença de Raul, seguiu o mesmo modelo, porêm com menos sucesso.
Ela vai para a Polydor e encontra em Odair José um novo produtor, parcerio musical e pessoal - eles viveram um casamento conturbado e tiveram uma filha. O LP "Você Prometeu Voltar", traz versões, mas também canções próprias escritas apenas por ela ou em parceria com Odair, caso de "Foi Tudo Culpa do Amor", outro grande sucesso.
Diana fez mais dois LPs pela companhia, o último deles (1976) é gravado com um time invejável de colaboradores: Liminha no baixo, Jackson do Pandeiro na percussão, Dominguinhos no acordeon e arranjos de Arthur Verocai e Antônio Adolfo. O derradeiro álbum dos anos 70, sai em 1978 pela RCA e é igualmente estrelado, com a presença de músicos do Azymuth e Banda Black Rio na ficha técnica.
Com a carreira já em baixa, a artista grava com menos frequência mas segue se apresentando em pequenas cidades do país. Diana tem a sua carreira revivida na década de 2010, quando seus álbuns são redescobertos e a cantora Bárbar Eugênia faz um show em sua homenagem que a apresenta para as gerações mais novas.