Esta última semana de agosto de 2024, que os fãs do Oasis certamente nunca irão se esquecer, está chegando ao fim com um retorno ao passado após iniciar-se com o anúncio do retorno dos irmãos Gallagher após 15 anos separados. "Definitely Maybe", primeiro e mítico álbum do quinteto, acaba de ganhar uma edição de 30 anos, em algo que, já virou uma tradição.
Quando o disco completou uma década, ele foi relançado em "DVD-Álbum", um formato que não deu muito certo e logo foi abandonado pela indústria. O CD triplo celebrando os 20 anos parecia ser a palavra definitiva com todas as músicas que haviam saído em compacto e muitas raridades incluídas. Mas, agora, temos a de três décadas com extras diferentes e uma nova, e melancólica, capa, como a imagem abaixo mostra.
Esta edição 2024 não é tão exaustiva quanto a de 2014, e escolhe um novo caminho, que não deixa de ser interessante. Ela mostra que o disco que ajudou a mudar a cara do rock dos anos 90 não nasceu prontinho, como que por um milagre. Longe disso.
O segundo disco do pacote traz as primeiras tentativas de registro de canções como "Rock 'n' Roll Star", "Live Forever" e "Cigarettes & Alcohol". As faixas gravadas com o produtor Dave Batchelor, que acabaria despedido, e Mark Coyle mostram que que essência das canções já estava lá, mas alguma coisa ainda estava faltando, o que iremos ouvir no momento em que o produtor Owen Morris assume o controle e remixa as faixas, lhes dando a cara definitiva.
Não que todos esses, vamos chamar de rascunhos, sejam radicalmente distintos. Podemos discutir que músicas como "Digsy's Dinner" (na primeira versão) e "Columbia" (na segunda) já estavam mais do que satisfatórias, mas o toque épico que ajudou a elevar essa primeira leva de composições de Noel Gallagher para um nível superior ao das bandas de indie rock da época só veio mesmo depois de Morris tomar conta das fitas.
Essa reedição também traz uma surpresa na demo de "Sad Song", que foi bônus no vinil e edição japonesa do disco. Agora podemos ouvir a música com os vocais de Liam Gallagher, soando inacreditavelmente jovem, e não com os de seu irmão Noel.
Para quem sentir falta de uma versão alternativa de "Supersonic", a resposta é simples: ela não existe. A primeira gravação da música foi considerada tão eficiente que ela acabou lançada como o primeiro single da banda.
Ouça:
Quando o disco completou uma década, ele foi relançado em "DVD-Álbum", um formato que não deu muito certo e logo foi abandonado pela indústria. O CD triplo celebrando os 20 anos parecia ser a palavra definitiva com todas as músicas que haviam saído em compacto e muitas raridades incluídas. Mas, agora, temos a de três décadas com extras diferentes e uma nova, e melancólica, capa, como a imagem abaixo mostra.
Esta edição 2024 não é tão exaustiva quanto a de 2014, e escolhe um novo caminho, que não deixa de ser interessante. Ela mostra que o disco que ajudou a mudar a cara do rock dos anos 90 não nasceu prontinho, como que por um milagre. Longe disso.
O segundo disco do pacote traz as primeiras tentativas de registro de canções como "Rock 'n' Roll Star", "Live Forever" e "Cigarettes & Alcohol". As faixas gravadas com o produtor Dave Batchelor, que acabaria despedido, e Mark Coyle mostram que que essência das canções já estava lá, mas alguma coisa ainda estava faltando, o que iremos ouvir no momento em que o produtor Owen Morris assume o controle e remixa as faixas, lhes dando a cara definitiva.
Não que todos esses, vamos chamar de rascunhos, sejam radicalmente distintos. Podemos discutir que músicas como "Digsy's Dinner" (na primeira versão) e "Columbia" (na segunda) já estavam mais do que satisfatórias, mas o toque épico que ajudou a elevar essa primeira leva de composições de Noel Gallagher para um nível superior ao das bandas de indie rock da época só veio mesmo depois de Morris tomar conta das fitas.
Essa reedição também traz uma surpresa na demo de "Sad Song", que foi bônus no vinil e edição japonesa do disco. Agora podemos ouvir a música com os vocais de Liam Gallagher, soando inacreditavelmente jovem, e não com os de seu irmão Noel.
Para quem sentir falta de uma versão alternativa de "Supersonic", a resposta é simples: ela não existe. A primeira gravação da música foi considerada tão eficiente que ela acabou lançada como o primeiro single da banda.
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