Mike Shinoda abriu o jogo sobre a decisão de manter o nome Linkin Park após a reformulação da banda, que agora incluiu Emily Armstrong como vocalista (assumindo a posição deixada por Chester Bennington, morto em 2017) e Colin Brittain como baterista (no lugar de Rob Bourdon), além dos antigos integrantes Dave ‘Phoenix' Farrell, Joe Hahn e Brad Delson.

Em uma conversa com a rádio Q101 de Chicago, o vocalista e multi-instrumentista explicou que durante o processo, o grupo considerou várias opções, incluindo ter múltiplos vocalistas e a mudança do nome da banda. No entanto, ao final do processo criativo, os integrantes sentiram que o novo álbum mantém demais o clima do Linkin Park para que essas mudanças acontecessem.

"Conforme a música foi ganhando forma, nós pensamos: ‘Este é o álbum mais Linkin Park que poderíamos fazer. É tão Linkin Park que se chamarmos de outra coisa, seremos idiotas.' Porque seria como uma representação errônea. Seria bobo. E quando as pessoas ouvirem mais do álbum, elas vão entender isso", disse Shinoda.




O nome do novo álbum, "From Zero", também entrou em questão, remetendo ao nome do começo da banda nos anos 90, que era Xero até passar a Hybrid Theory e depois Linkin Park. "Tem duplo sentido”, explicou ele. “Somos nós recomeçando, mas também estamos em contato com as coisas que amávamos naquela época.”

A entrada de Emily Armstrong na banda teve uma recepção positiva de começo, mas poucos dias depois, enfrenta algumas polêmicas, entre elas, a ligação da cantora com a Cientologia e com Danny Masterson, ator conhecido por seu papel da série "That' 70s Show" e que foi setenciado a 30 anos de prisão após ser condenado por estupro.

Em uma postagem no Instagram, a cantora abordou a polêmica, afirmando que julgou mal uma pessoa que antes considerava amiga e sublinhou que não apoia abuso ou violência contra mulheres, se solidarizando com as vítimas desses crimes.

A situação ficou ainda mais complicada após os recentes posts feitos pelo filho de Chester Bennington, Jaime Bennington, acusando Mike Shinoda de trair a confiança dos fãs com essa volta do Linkin Park, com Armstrong como vocalista, e de “apagar a vida e o legado” de seu pai em tempo real, durante o mês internacional de prevenção ao suicídio. Leia as críticas clicando aqui!