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Em 2025, o álbum voltou a ocupar um papel central, em um ano marcado por lançamentos que combinaram ambição artística e números impactantes nas plataformas de streaming.

Entre consagrações, retornos aguardados e surpresas criativas, alguns discos se destacaram não apenas pelos números, mas pela forma como ajudaram a definir os rumos da música pop, latina e brasileira ao longo do ano.

Veja os melhores álbuns de 2025 a seguir:

Ego Death at a Bachelorette Party” — Hayley Williams

Hayley Williams
No seu mais ousado trabalho solo até aqui, Hayley Williams aprofundou a veia confessional que já vinha explorando fora do Paramore.

“Ego Death at a Bachelorette Party” se constrói como um diário emocional fragmentado, misturando indie rock, folk experimental e eletrônica minimalista, em letras que abordam identidade, amadurecimento e as contradições da vida adulta.

O disco foi amplamente elogiado pela crítica internacional, que destacou a coragem artística da cantora ao se afastar de fórmulas comerciais e apostar em narrativas cruas e intimistas.

Comercialmente, o álbum teve um desempenho sólido, especialmente em plataformas de streaming e em vendas físicas de edições especiais, impulsionado por uma base fiel de fãs e por turnês intimistas bem-sucedidas.

“Ego Death at a Bachelorette Party” também apareceu em diversas listas de melhores do ano e rendeu indicações importantes em premiações alternativas e de música independente, consolidando Hayley como uma artista solo relevante além de sua trajetória em banda.

Lux” — Rosalía

Rosalía
Rosalía voltou em 2025 com “Lux”, um álbum que reafirma sua habilidade de antecipar tendências e redefinir os limites do pop global.

Misturando flamenco, eletrônica de vanguarda, reggaeton experimental e referências da música clássica, o disco se destacou pela estética futurista e pelo conceito visual cuidadosamente elaborado.

A crítica celebrou “Lux” como mais um passo à frente na construção de uma obra autoral coerente, capaz de dialogar com o mainstream sem perder sofisticação.

O impacto comercial foi imediato: o álbum estreou no topo de paradas em diversos países e teve singles se destacando em playlists globais.

“Lux” também marcou presença forte em premiações internacionais, reforçando o status de Rosalía como uma das artistas mais influentes da música contemporânea.

Mayhem” — Lady Gaga

Lady Gaga
Em “Mayhem”, Lady Gaga apostou no caos como conceito central, entregando um álbum que mescla pop industrial, dance music e referências do rock alternativo.

O disco foi interpretado como uma resposta artística ao cenário social e cultural turbulento da década, com letras que transitam entre o hedonismo e a crítica social. Porém, Lady Gaga não deixou o romantismo de lado nas faixas finais do álbum.

A recepção crítica foi majoritariamente positiva, destacando a energia crua do projeto e a disposição de Gaga em revisitar uma faceta mais antiga.

Nas paradas, “Mayhem” confirmou a força comercial da artista, com estreia expressiva e singles que rapidamente se tornaram hits globais, com destaque para "Abracadabra".

O álbum também recolocou Lady Gaga no centro das conversas sobre grandes performances ao vivo, impulsionando uma turnê grandiosa e garantindo indicações relevantes em premiações de peso, sobretudo nas categorias pop e dance.

DeBÍ TiRAR MáS FOToS” — Bad Bunny

Bad Bunny
Bad Bunny seguiu expandindo seu alcance artístico com “DeBÍ TiRAR MáS FOToS”, um disco mais introspectivo e nostálgico, que reflete sobre fama, memória e identidade latina.

Musicalmente, o álbum passeia por reggaeton, trap, bachata e elementos de música alternativa, em uma abordagem menos imediatista e mais contemplativa.

A crítica destacou a maturidade do projeto e a habilidade do artista em equilibrar introspecção e apelo popular.

O desempenho comercial foi avassalador, com recordes de streaming logo na semana de estreia e forte presença nas paradas globais.

“DeBÍ TiRAR MáS FOToS” também dominou premiações latinas e internacionais, com destaque para o Grammy Latino de "Álbum Do Ano".

Tudo isso reafirmou Bad Bunny como um dos artistas mais importantes da música mundial na década.

West End Girl” — Lily Allen

Lily Allen
Após um período afastada dos holofotes musicais, Lily Allen retornou com “West End Girl”, um álbum que combina sarcasmo, vulnerabilidade e comentários sociais afiados.

Inspirado por experiências pessoais, incluindo a separação do ator David Harbour, o disco aposta em pop sofisticado, letras narrativas e arranjos elegantes.

A crítica recebeu o trabalho como um dos mais consistentes da carreira da cantora, elogiando sua escrita madura e bem-humorada.

Embora não tenha sido um fenômeno de massas, “West End Girl” teve desempenho respeitável nas paradas britânicas e forte aceitação em mercados europeus.

O álbum figurou em listas de melhores do ano e rendeu reconhecimento em premiações focadas em composição e performance vocal, consolidando o retorno artístico de Lily Allen.

Dominguinho” — João Gomes, Mestrinho e Jota.Pê

João Gomes
Representando a força da música brasileira em 2025, “Dominguinho” uniu João Gomes, Mestrinho e Jota.Pê em um projeto que celebra a música popular nordestina com frescor e sensibilidade.

O álbum mistura forró, MPB e elementos contemporâneos, apostando em arranjos orgânicos e letras afetivas que evocam cotidiano, encontros e memórias simples.

A crítica nacional destacou a química entre os artistas e a autenticidade do projeto.

O disco teve excelente desempenho nas plataformas digitais no Brasil, com faixas figurando entre as mais ouvidas do ano e presença constante em playlists editoriais.

“Dominguinho” também se destacou em premiações nacionais e internacionais, vencendo o Grammy Latino de "Melhor Álbum de Música Regional ou de Raízes Brasileiras" e o Prêmio Multishow de Música Brasileira na categoria de "Álbum do Ano".

O disco foi celebrado como um dos lançamentos mais representativos da diversidade e da vitalidade da música brasileira em 2025.

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