Licença sangue, Deixa eu te mostrar o que é poesia Navego num mar de almas implorando alforria Lutador luta agora e o covarde sempre adia Se o errado tem voz o sábio nunca silencia Grito de agonia, meu povo sorri chorando Os mortos resistindo e os vivos se entregando "Tamo" se aproximando, do fim sem vê o começo Fulano ali se vende sim é só aumentar o preço Música não tem cor, nem arte, endereço
Postura uns morre sem, outros vem com ela de berço Só quero o que mereço meu santo não é de gesso Vacilação total não aprender com o tropeço Apresso ao recomeço, averso a futilidade Os de mentira vive gritando que é de verdade Julgando os meus defeitos não viu minha qualidade Antes são na loucura que louco na sanidade Uns não são nem metade mas acham que podem tudo Se a justiça tem voz, pra nóis sistema ta mudo
Humildade não é escudo, nem nosso sofro é orgulho Se espantou pois esqueceu que vaia também faz barulho, é Maloca... vários monstro ao meu redor Quanto mais gente conheço mano me sinto mais só E o pastor que ontem se sentia entre nóis o melhor Fez como diz na bíblia e retornou ao pó Quem é você? bota as cartas na mesa Em cada coração a coleção de incerteza Tristeza, na selva, que rouba a impureza Vermes em demasia com mania de grandeza Contra a correnteza suportei temporais, Bolando mais um "Blunt" com rimas transcendentais ... Um monte chega na frente passando vários pra trás Esquece o teu passado que esse aí não volta mais
Poesia... na madrugada escrevendo ao lado da solidão Poesia... em cada linha escrito um pedaço do coração
Compositores: Leonardo Henrique Vereda Cunha (Leo Cunha), Jose Fernando Soares Pereira (Nocivo Shomon) ECAD: Obra #18892118 Fonograma #15589614