Quando anoitece, o céu cinza escurece No cruzeiro resplandece o semblante de estresse Muita coisa acontece, mesmo até quem não merece Pecador ou não padece na cidade que enlouquece O que me favorece é o som que sai do diskman Gastando sempre prata em pilha no momento eu tô sem Maluco eu vou além quando o fone tá ligado No olocausto capital permaneço tranquilisado Neutralizado, na sedução de ondas sonoras Analisando escravizado pelas horas Trabalhadores sejam senhores ou senhoras Servindo sempre quem explora a espera da nova aurora Dias de outrora, acreditando que viram transpiração pelo cifrão Na noite quente de verão Eu sobrevivo na cidade sem massagem Acompanhando a partida do sol em cima da lagem No planeta de passagem, mas quem pode tá a passeio Com dinheiro a vida é bela mas sem ele o mundo é feio Anseio e receio, no cenário do sereno Viciados na viela, na vontade do veneno No clima ameno, poétá metropolitano Olhar de cada cidadão, inspiração pro verso insano
Compositores: Carlos Henrique Benigno (Caique), Jose Fernando Soares Pereira (Nocivo Shomon) ECAD: Obra #18413039