Quando os ventos redentores Se alçam ninguém domina E esta América latina Será um voô de condores Os anseios multicores Pontearão qual um vaqueano El coração dos hermanos É que será o epicentro Pra resgatar tempo adentro O ideário bolivariano
Nesse atavismo sem fim Tão milenar quanto os andes É que são feitos os grandes Iluminados enfim Kenedi, marti, ochimin Estrela guia, lavalleja Benito juarez, balmaceda Lutter king, tiradentes Pariram sonhos pungentes Ornados de bronze e seda
Tupac, condor andino Sucre, sien fuegos e alliende Pra o lado que a história pende Aí está um paladino Lincoll, prestes ou sandino Seja lá o nome que for Há de existir um payador Com sua décima de prata Ressucitando zapatta E artigas, el protetor
Não se matam ideais Populares, precursores Más aí estão os gran senhores E os grotescos arsenais Os indigentes mentais E deles não te compadeças Em casamatas espessas Militarizam os ares Com espadas nucleares Pairando em nossas cabeças
Crioulo archote de luz Nos confins do mundo inteiro Qual meu sepé missioneiro Tua fama brilha e reluz E o velho rincão da cruz Do río grande tapejara Vincha e lança de taquara Com legendas libertárias Guarda ansias proletárias Del hermano che guevara
Compositores: Jose Joao Sampaio da Silva (Joao Sampaio), Noel Fabricio da Silva (Noel Guarany) ECAD: Obra #190765 Fonograma #711007