Demasiado Dentro Será que vi demais, bebi demais? Será que vivi demais? Será que cresci demais, sofri demais? Será que sorri demais? Demasiado dentro Demasiado tempo Para saber como se faz lá fora Aquilo que nos convĂ©m A quem se faz e a que horas se faz bem. NĂŁo sei, NinguĂ©m me elucida Ou se entra na corrida de correr atrás de si Correndo a escorraçar os outros Somos tantos, tantos Somos tantos e tĂŁo poucos Mas vendo bem, quando Ă© dada a partida Passamos a sentir que tanto faz. Será que vi demais, bebi demais? Será que vivi demais? Será que cresci demais, sofri demais? Será que sorri demais? Será que quis demais? Nunca se quer demais. Será que eu fiz demais? Demasiado dentro Demasiado perto para saber se ao chegar... ... Lá fora ainda reconheço quem Me dá a mĂŁo ou somente o que tem NĂŁo sei, AlguĂ©m que me elucida. SĂł vais encontrar saĂda se na contramĂŁo de ti Correres a encurralar os outros. Acho pouco, pouco, Acho mesmo muito pouco E vendo bem, quando for dada a partida Vou ficar a ver os tolos Vou deixar-me para trás. Será que vi demais, bebi demais? Será que vivi demais? Será que cresci demais, sofri demais? Será que sorri demais? Será que quis demais? Nunca se quer demais. Será que eu fiz demais? Demasiado cedo, Demasiado cego Para saber que era demais Para saber que era demais Para saber que era demais Para saber que era demais Para saber que era demais
Composição: Nuno Prata
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