Eu tentei fugir, ignorar os fatos encontar o abrigo de um momento abstrato mas a verdade vem a tona, a paixão entra em como quando o perdão vale menos que o pecado.
Eu tentei sentir alguma emoção com quantas mãos se faz uma revolução. Nada se redime, tudo se comprime até sufocar o coração, eo presente vive do passado e a serpente cinge ao lado...
De quem ama! Nossos crimes são tão bárbaros não haverá compaixão
o pouco que nos resta se derrama feito sangue escorrendo pelo chão
Já faz muito tempo, que eu não tenho tempo pra desculpas e promessas, para planos que vão com os anos, desfazendo, despedaçando nossos sonhos... serão em vão... que tentamos... alcançar!
O infinito decadente, de todo sentimento que se sente de toda dor que se condene nossos dias, nossas vidas, não valem mais... que uma canção, que um grito, na escuridão!
( soneto )----------------------
Vermelho, denso, sinético, na mansidão da paisagem estreita segue impetuoso e destro preenchendo harmonioso poderosas veias.
Emaranhados de linhas espêssas que tênue, poderosa teia onde corre ferozmente a vida, onde jaz mortalmente a seiva. -----------------------------------
Elemento sacro, na derradeira ceia imprescindível na feroz notícia, No ao corpo a vivacidade não perde.
E realça o tom da noite feia sangue angélico no chão e sem malícia, servido a gosto o paladar dos vermes.
-------------------------------- FIM ------------------------------------