Ele suga nosso sangue E cospe quando convém Fascista miliciano Diz que é cidadão de bem Carne preta nesse açougue A mais dura que se tem Pergunta que não se cala Quem parasita quem?
Ele suga nosso sangue E cospe quando convém Fascista miliciano Diz que é cidadão de bem Carne preta nessa porra A mais dura que se tem Pergunta que não se cala Quem parasita quem) ?
Rico fica mais rico e pobre vai trabalhar Dona Maria e Seu Antônio que fazem a roda girar Mas pera lá: Olha a divisão desigual A maior parte do bolo não tá no nosso quintal Tá na mão da menor parte da população Que tem mó nojo da minha cor e que me chama de ladrão Mesmo quando a mão pro alto é no show de rap Onde os pretos tão no palco mas o lucro é dos boy que vende rap Lek, abraça o papo ritmado Eles se caga só de imaginar o povo organizado Nós por nós de fato, nossos termos nosso contrato Verso faca de açogueiro abatendo todo gado Não fica chocado, buraco ainda é mais embaixo Milionário no vacilo tem 10 vezes teu auxílio Bagulho é esculacho, sobreviver já tá mais caro Quero é poder pra nós por todo meio necessário
Ele suga nosso sangue E cospe quando convém Fascista miliciano Diz que é cidadão de bem Carne preta nesse açougue A mais dura que se tem Pergunta que não se cala Quem parasita quem?
Ele suga nosso sangue E cospe quando convém Fascista miliciano Diz que é cidadão de bem Carne preta nessa porra A mais dura que se tem Pergunta que não se cala Quem parasita quem?
Raiva é dádiva, dívida é histórica Fogo na fábrica, culpa católica, não tem no estoque Ação e tática, nazis em cólica, teoria prática Com nossa ótica, quebrem as máquinas, de moer pobre Quem vem de lá tem que jogar 10 nas onze Esquivando de vírus e tiros, lembra cento e onze Número revela e pouco esconde Dignidade pro meu povo ainda passa longe A cada esperança nossa, pra eles um medo novo Pretin de asa, livre e com voz é mais perigoso Querem nos ver na merda, servindo e na deprê Tipo família brasileira lá da tela do Debret Pode crer, o filme é triste e violento Mundano, cotidiano e quem dirige tá atento Mas tamo também, fazendo nosso movimento Fúria e ritmo, corre legítimo, no fundamento
Ele suga nosso sangue E cospe quando convém Fascista miliciano Diz que é cidadão de bem Carne preta nesse açougue A mais dura que se tem Pergunta que não se cala Quem parasita quem?
Ele suga nosso sangue E cospe quando convém Fascista miliciano Diz que é cidadão de bem Carne preta nessa porra A mais dura que se tem Pergunta que não se cala Quem parasita quem?
Hein? Quem parasita quem? Quem? Quem parasita quem? Quem? Quem parasita quem? Pergunta que não se cala Quem parasita quem? Quem? Quem parasita quem? Quem? Quem parasita quem? Pergunta que não se cala Quem parasita quem?
Compositores: Felipe de Sousa Carneiro (Nyl Mc), Kaio Phelippe Santos Coelho ECAD: Obra #29091348 Fonograma #24326495