O Terno
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Profundo/Superficial

O Terno

<​atrás/além>


Madrugada outra vez, fim de um dia
Tenho medo de dormir. eu me evito
Eu adio outro final, é difícil
É tão claro de ver, é gritante
Imagine no meu leito de morte
Quero ver desapegar, é um parto

Tudo agora, tudo ao mesmo tempo
Todas e nenhuma direção
Medo do que eu possa estar perdendo
Quem decide vai ter que abrir mão
Triste geração que pode tudo
Quando tudo ficou tão banal?
Se afogou no raso, procurando
Profundo no superficial

No meu sonho eu dormi, estou pleno
Tenho medo de acordar, eu esqueço
O começo e o final são o mesmo
O vazio que eu cantei é gigante
Desespero é ver ninguém do seu lado
E tentar criar alguém inventado

Tudo agora, tudo ao mesmo tempo
Todas e nenhuma direção
Medo do que eu possa estar perdendo
Quem decide vai ter que abrir mão
Triste geração que pode tudo
Quando tudo ficou tão banal?
Se afogou no raso, procurando
Profundo no superficial

Triste geração que pode tudo
Quando tudo ficou tão banal?
Se afogou no raso, procurando
Profundo no superficial

Compositor: Martim Bernardes Pereira (Tim Bernardes)
ECAD: Obra #22177950 Fonograma #18779968

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