Madrugada adentro, fuga do dia Deserto do Qatar Procuro matar minha sede Um Homem chega e paira Seu olhar
Vejo em Seu rosto uma luz E o convido a ficar Sua voz me constrange Anseio escutar
Água viva, minha sede vem matar Vem comigo não deixe a vida me devorar Pare um pouco, me abrace um pouco Me faz descansar Toca o meu rosto Me lembra como é bom amar
Não compreendo esse tempo Se o dia clama, não posso parar Na esteira dos dias Meus pés cansados, mal podem acompanhar
Porém insistente Ele vem e tira-me o chão Anestesiado, decido me entregar
Água viva, minha sede vem matar Vem comigo não deixe a vida me devorar Pare um pouco Me abrace um pouco, me faz descansar Toca o meu rosto Me lembra como é bom amar
Deixei de acreditar E em minhas mãos cansadas confiar Cansado de lutar Entrego em Suas mãos meus dias
Água viva, minha sede vem matar Vem comigo não deixe a vida me devorar Pare um pouco Me abrace um pouco, me faz descansar Toca o meu rosto Me lembra como é bom amar
Água viva, minha sede vem matar Vem comigo não deixe a vida me devorar Pare um pouco Me abrace um pouco, me faz descansar Toca o meu rosto Me lembra como é bom amar
Compositores: Jose Issa Joao Afram Junior (Juninho Afram), Eduardo Silva Tambasco (Duca Tambasco), Jean Carlos Lemes Miranda (Jean Carllos), Alexandre Apolinario dos Santos (Alexandre Aposan), Mauro Henrique de Sousa (Mauro Henrique) ECAD: Obra #10927390 Fonograma #3144241