Pararara pa pa pa pa, Pararara pa pa pa pa Nananananananana... (repete)
Era só mais um bando de louco Mas a vida nos deu essa missão Achei que tava perdendo meu tempo Mas continuei escrevendo Nenhum sofrimento nunca é em vão Cada vez que abro a boca Quase que represento uma geração Mas meus gritos mudos de raiva não se calaram Se perderam de vista Em meio ao caos da multidão Então tô pronto pra mudar o mundo Que eu nunca verei Faça o que tu queres Há de ser tudo da lei Tentei gritar como adulto Ou chorar como menino Todas as lágrimas derramadas Não movem um centímetro nas linhas do destino Metástase natural O planeta se defende do homem Que por algum motivo fabrica dez vezes mais do que precisa E compra o dobro do que consome Já dizia algum rei da antiga Que quando a última árvore cair e o último rio secar Vão descobrir que dinheiro não se come É só papel sujo Atividade marujo Se inundar o barco Dentro de si ache refugio Em cada gota de orvalho A cada folha no galho A cada dia que nasce Em também partes eu nasço A cada dia que parte Também partes, eu parto O alvo acerta a flecha, tanto quanto a flecha acerta o alvo Sou Oriente, Chino Ouça seu próprio recado Saudades de mim mesmo Essa eu assino Leonardo
Pararara pa pa pa pa, Pararara pa pa pa pa Nananananananana... (repete)
Ninguém quer lutar E fecha os olhos pra não ver Ou senta o cu no sofá E fica vendo Tv E vai beber pra esquecer Acorda filha da... eu tô falando é com você É necessário apenas uma mudança interna Minha vida será curta Mas minha música será eterna Mermo que eu morra tentando Minha missão não se encerra Sou resistência ao poder E já nasci pronto pra guerra Mira e me erra! Eu com a minha responsa e tu com a sua A rua é nois, só enquanto nois é rua A lua me chama eu vou pra pista cantarolando o refrão Diz tudo sem palavras Aquela antiga canção
Pararara pa pa pa pa, Pararara pa pa pa pa Nananananananana... (repete)
Compositores: Bruno da Silva Pinheiro (Nobru), Leonardo Ferreira Cabecinho (Chino) ECAD: Obra #21946069 Fonograma #12277921