[chino] Cabeça erguida, mente alerta Atividade guerreiro Fica ligeiro Que quem trama tá tramando contra ti Caminhos abertos, ombros pesados Santos abençoam anjos Que por sua vez te protegem para seguir Um anjo de asas douradas e escudo de prata Espada afiada como navalha e alma protetora Bença, mãe Bença, vó Agora eu faço minhas escolhas
O mago magnético que cura a si e aos outros Na babilônia a lei é dente por dente Olho por olho Na bíblia em algum lugar está escrito Que é estreita a porta do paraíso Por isso que o meu corre nunca para Como dizem os orientais Água corrente nunca estraga Me achei conhecedor de tudo Descobri que nada conhecia E fiz como o sábio Que não toma partido Mas observa a posição da natureza Que é imutável Esse é o principio da sabedoria Se tu ganha nos dados ou no poker Certo estar sem sorte no amor Se tu queres colher o bem hoje Foi porque ontem bem tu plantou Na noite que chega com o vento mais quente Só chove pra gente se o índio dançou
Após grande bonança, tempestade fulminante Assim como a lua após a cheia é a minguante Eu não vim pra chamar os justos Mas sim os pecadores Uma oferenda de flores Pros espíritos protetores Ame seus inimigos Pois o que ensinou Jesus cristo É bem mais valioso que o tinhoso E seu instinto vingativo Bem aventurados os pobres de espírito Que conseguem dar risada cumprindo O seu papel no circo
No teatro da vida moderna No teatro da vida antiga Desde que a vida é vida, é um teatro da vida O status quo não me interessa de nada Sou eu quem mando na minha casa Nunca soube lidar com dinheiro Sou péssimo em matemática E odeio toda essa teoria de vida pragmática Seus fonemas, fronteiras, gramáticas E próteses, pronomes, práticas Hábitos, óbitos, órbitas Lúcido, sádico, lúdico Lógica, tática, último súdito Angústia, derrota, riqueza Pobreza, repulsivas soluções óbvias Músicos da vida, músicos da música Músicos da moda, babylon fya Corra pra sua oca Olhando de fora A sociedade é uma grande palhaçada Essa grande corrida de ratos É só pra dar uma cansada E deixar um mundo podre pros seus filhos E ser comido por minhocas
Nós vamos morrer pela nossa ousadia Nós vamos morrer pela nossa ousadia Nós vamos morrer pela nossa ousadia Nós vamos morrer pela nossa ousadia
[nissin] Cidade destroçada, o que falta é o que sobra Mas sem tempo pra choro, levanto e mãos a obra Seguindo a obra divina como um servo fiel Pra quem ama, o destino nunca pode ser cruel Dinheiro para pastores Não garante um lugar no céu Ação contínua ensina, cada um com seu papel Minha ousadia pode te causar espanto Mas se reprimir minha alma Nem da cama me levanto Tirando algumas algemas pra fazer uma corrente Tão abertas agora todas portas da sua mente Prisão opcional pra quem aceita a condição Cada um tem que encontrar Sua própria libertação Temporal eterno, lado a lado céu, inferno Verão, coração de inverno Bem-vindo aos tempos modernos De amar o seu irmão independente da sua crença Só a sua consciência pode fazer a diferença
Deus está dentro de nós Usa da sua mente, fala pela sua voz A redenção do mundo vem veloz Boa ação, de coração, oração quando está a sós Sei que ele olha por mim Sei que ele olha por nós
Nós vamos morrer pela nossa ousadia Nós vamos morrer pela nossa ousadia Nós vamos morrer pela nossa ousadia Nós vamos morrer pela nossa ousadia
Compositores: Bruno da Silva Pinheiro (Nobru), Leonardo Ferreira Cabecinho (Chino), Pedro Louro Szmaragd (Nissin), Leonardo Salgado Vidal (Geninho) ECAD: Obra #22045869 Fonograma #15475935