Oriente
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Por Amor

Oriente


E essa é pra quem desacreditou
Olha só onde os menino chegou
Um por amor, dois por amor
Uma mensagem de paz e mais amor por favor

E essa é pra quem desacreditou
Um por amor, dois por amor
Porque aqui é sem vaidade
Sem massagem, sem caô
Um por amor, dois por amor

Chino
E essa é dedicada aos que desacreditaram
Um homem e um sonho
Mais forte que eles pensavam
Corra atrás do seu sonho
E será recompensado
O obstáculo é difícil
Quem disse que seria fácil?
Versos frágeis e pesados
Saem de uma mão trêmula
A mão materializa a mente e a ferramenta
Tempestade nóis enfrenta
E aprende a enfrentar
E se prepara porque a próxima
É sempre mais violenta

Difícil ouvir os pensamentos
Palavras de outro lugar
E pra quem só conhece o vento
O vento é somente o vento
Mas isso pode mudar
O silêncio não fala nada
Mas tem muito a ensinar
E a força de um sonho
Pode mover uma vida
Siga de cabeça erguida
E lute pra sair do lugar
Porque o mundo é muito lindo
Pra só imaginar
Abre a janela
Agradece e deixa a luz entrar

Porque quem não ouve não aprende
Quem não fala se prende
Quem não tenta não surpreende
Quem não faz se arrepende
Na escuridão dos perrengues
Acha a luz e acende
E não pensa que o rod não tem 16 no pente
Eu tenho sempre
Desde o início
Que foi lá em 2008
Eu tava afoito
Doido pra entender
Como entrar nesse jogo
Entrei no ritmo
Palcos, mic
Até que eu era tímido
Por amor
Hoje eu e o jogo somos amigos íntimos
Entrei no beat porque o chino me intimou
Isso é legítimo
Meu flow opera a mente
Estilo um clínico
No punch
Com tudo pra deixar no ringue sangue
Nasço e morro de novo
Tô em busca do ying yang
Tô aqui desde o big bang
Não é filme de bangue bangue
Oriente, 3030, cacife fechando a gangue

No mínimo pelo amor
E o máximo do que eu sou
Em cada rima em cada linha
Isso é o que o rap me ensinou

O quarto virou estúdio
A banca virou empresa
O jogo mudou
A grana ainda tá na mesa

Todo troco é pouco
Cédulas subornam o porco
O magnata de gravata que esmaga o nosso povo
De olho no jogo, esquivando dos pipoco
Foda-se a polícia
Mesmo assim eu taco fogo

Quanto tempo no sufoco
Até perdi a conta
Do almoço a janta
Entre a faca e a balança
Em noites sombrias comando a vizinhança

No caderno de rimas ainda tinha esperança
A cada letra com a peça na gaveta
Visão de luneta pro bagulho ir além
Esquivei de treta
Calei os fdp que falaram no início
Que eu não ia ser ninguém
Mas quanto tempo faz nós na linha frente?
Outra lei é cacife, 3030, oriente

Um sonho, uma vida
O labirinto tem saída
A queda é livre e não tem volta
Essa estrada é só de ida

O tempo vai mostrar o caminho a seguir
É só estar atento a tudo que está por vir
Fazer valer à pena o tempo que passa aqui
Seus sonhos são sagrados
Não podemos desistir
O fogo acende a chama
E o vento propaga
Espalhando a centelha
Que nunca mais se apaga

A terra consome a brasa
E nós somos parte dela
Lavando, energizando
Nas águas dessa esfera
O ciclo que não encerra
Pra semente nascer
Tem que saber lidar com a espera

Agradeço a velha escola por gerar a nova era
Conhecimento expande
Sabedoria prospera
Se a morte é o destino
Vou dedicar minha vida pelo que é genuíno
Jamais perca seu olhar de menino
Ensino quando aprendo
Aprendo quando ensino
Compositores: Bruno da Silva Pinheiro (Nobru) (UBC), Leonardo Ferreira Cabecinho (Chino) (UBC), Leonardo Salgado Vidal (Geninho) (UBC), Pedro Louro Szmaragd (Nissin) (UBC)Editor: Original Boca (UBC)Administração: Warner (UBC)ECAD verificado obra #26644701 em 19/Abr/2024 com dados da UBEM

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