Os Fagundes
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Louco Por Chamamé

Os Fagundes


A tarde abafou o espaço, sol e mormaço mandando ver
Andava no meu picasso, me fui ao passo dar de beber
A balsa ia a rio acima e uma morena de lá sorriu
Botou a flor no cabelo, me atirou um beijo e depois sumiu

Quem sabe fosse a morena ukma estancieira buscando amor
Quem sabe ficou parada nesta fachada de domador
Quem sabe naquela trança tem uma herança e dinheiro tanto
Do tipo viva crinudo e vendendo tudo ainda sobre campo

Fiquei meio enfeitiçado sempre enredado num assovio
A moça no pensamento e os olhos sempre rodando rio
Um dia sei que ela volta, se a balsa sobe tem que descer
Pintando um rio de aquarela e trazendo nela meu bem querer

Morena, fiquei sabendo que eu quero memsmo é mudar de vida
Já chega de pantomima com essas gurias de má bebida
Eu sou partido de luxo, flor de gaúcho além de ser
Doutor num jogo de truco, borracho e louco por chamamé

Compositores: Luiz Francisco Almeida Bastos (Luiz Bastos), Mauro Raimundi Ferreira
ECAD: Obra #947700 Fonograma #1251058

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