Não ri seu moço daquele colono Agricultor que ali vai passando Adimirado com o movimento Desconfiado la vai tropeçando Ele não veio aqui te pedir nada São ferramentas que ele anda comprando Ele é digno do nosso respeito De sol a sol vive trabalhando Não toque frauta, não chame de grosso Pra ti alimentar, na roça esta lutando.
Se o terno dele não esta na moda Não é motivo pra dar gargalhada Este colono que ali vai passando É o brasileiro da mão calejada Se o seu chapeu é da aba comprida Ele comprou e não te deve nada É um roceiro que orgulha a patria Que colhe o fruto da terra lavrada E se não fosse este colono forte Tu ias ter que pegar na enchada.
E se tivese de pegar na enchada Queria ver que mocinho moderno Pegar na foice de um arado novi E um machado pra cortar o cerne E enfrentar doze horas de sol Um verão forte tu suava o terno Tirar o leite arancar mandioca Em mês de julho no forte do inverno Tuas manzinhas finas delicada Criava calo virava um inferno.
Este colono enfrenta tudo isto E muito mais eu não disse a metade Planta e colhe com suor do rosto Pra sustentar nos aqui na cidade Não ri seu moço mais deste colono Vai estudar numa faculdade Tire um dr chege la na roça Repare la quanta dificuldade Faça algo por nossos colonos Que deus lhe pague por tanta bondade.
Compositor: Vitor Mateus Teixeira (Teixeirinha) ECAD: Obra #43915 Fonograma #27777175