Os Fagundes

Origens

Os Fagundes

Os Fagundes: ao Vivo


Campeando um rastro de glĂłria
venho sovado de pealo
erguendo a poeira da histĂłria
nas patas do meu cavalo
o Ă­ndio, que vive em mim
bate um tambor
no meu peito
o negro, também assim
tempera e adoça
o meu jeito
com laço e com boleadera
com garrucha e com facĂŁo
desenhei pĂĄtria e fronteira
pago, querĂȘncia e nação.

Eu sei que nĂŁo vou morrer
porque de mim vai ficar
o mundo que eu construĂ­
o meu Rio Grande, o meu lar
campeando as prĂłprias origens
qualquer guri vai achar
campeando as prĂłprias origens
qualquer guri vai achar.

Sou a gaita corcoveando
nas mĂŁos do velho gaiteiro
dizendo por onde ando
que sou gaĂșcho e campeiro
eu sou o moço que canta
o pago em cada canção
e traz na prĂłpria garganta
o eco do seu violĂŁo.

Sou o guri pĂȘlo duro
campeando o mundo de amor
e me vou rumo ao futuro
tendo no peito um cantor.

Eu sei que nĂŁo vou morrer
porque de mim vai ficar
o mundo que eu contruĂ­
o meu Rio Grande, o meu lar
campeando as prĂłprias origens
qualquer guri vai achar
campeando as prĂłprias origens
qualquer guri, vai achar.

Compositores: Antonio Augusto da Silva Fagundes (Antonio Augusto Fagundes), Euclides Fagundes Filho (Bagre Fagundes)
ECAD: Obra #59903 Fonograma #14106625

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