Quatro esteios para as "toscas" mata olhos De chão batido que nem eira pra feijão São imagens criativas dos campairos Que deram origem ao nosso carramanchão
O Marcolino pucha os oino frente aberta Atira as garras e se bandeia pro outro lado De rancho em rancho convidando a gauchada Para o fandando com gaiteiro afamado
Pena que o tempo galopeia sem parar E lá adiante pode ser o fim da estrada Talvez não tenha um baile desses campeiros De chão batido de baixo de uma ramada
A lua cheia vem chegando sem convite E as estrelas se apresentam temporonas O João quati da uma "sova" na pandeiro E a rapaziada vai se enchando as queredonas
Uma vanera penetra fundo na alma E a gauchada se enleia de paixão O mestre sala anuncia o fim do baile Se vai a noite com ela uma ilusão
Pena que o tempo galopeia sem parar E lá adiante pode ser o fim da estrada Talvez não tenha um baile desses campeiros De chão batido de baixo de uma ramada
Pena que o tempo galopeia sem parar E lá adiante pode ser o fim da estrada Talvez não tenha um baile desses campeiros De chão batido de baixo de uma ramada
Compositores: Zulmar Benites de Oliveira (Zulmar Benitez), Luiz Ailton Barcelos Godinho (Luiz Godinho) ECAD: Obra #611539 Fonograma #854854