Os Mateadores
PĂĄgina inicial > O > Os Mateadores > Num Tranco De Vaneira

Num Tranco De Vaneira

Os Mateadores


Sempre que a noite se deita, nas planuras do meu pago
Uma Ăąnsia estradeira brota da espuma do amargo
Troco a cuia pelas garras, no pingo faço um afago
E saio a dançar as bailantas, pra gastar
com essas percantas
Essas patacas que trago
NĂŁo sou filho de perdiz, perdido pelas toceira
Me basta pra ser feliz uma china dançadeira
Cheirando a manjericão, com feitiço nas cadeiras
Pode ser de contrabando dessas que vivem bailando
Pelos galpÔes da fronteira

Quero um tranco de vaneira
Quero um tranco de vaneira
pra beliscar essa china no meio da polvadeira
Quero um tranco de vaneira, quero um tranco de vaneira
Num baile de chĂŁo batido de pura cepa campeira

Quero um tranco de vaneira que da sala nĂŁo me mixo
Pois ando mais retovado do que gato de bolicho
Se a chinoca der entrada na contradança me espicho
Nas asas da madrugada sinto minha alma embalada
Nos braços deste cambicho

DĂȘ-lhe fole seu gaiteiro porque eu tĂŽ de bota nova
E Ă© feita de couro cru, tenho que dar uma sova
Se essa china nĂŁo se achica levo na base da trova
Sou pior que tala de mango, sĂł vou deixar de fandango
Se tiver com o pé na cova

Compositores: Ari Eliseu Teixeira Pinheiro (Ari Pinheiro), Nilton Ferreira Correa (Nilton Ferreira)
ECAD: Obra #210013 Fonograma #1191643

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

Compartilhe
esta mĂșsica

Ouça estaçÔes relacionadas a Os Mateadores no Vagalume.FM

Mais tocadas de Os Mateadores

ESTAÇÕES
ARTISTAS RELACIONADOS