Os Mateadores

Sem Modismo

Os Mateadores


No ventre da gaita brota melodia
E a tampa abravia se põe a bailar
O Fole se abre marcando o compasso
Largando um gaitaço e um bugio pra roncar
Na manhĂŁ grongreira levanto alegria
Anima os fandango no seu balançar
Gaitero enfezado surra a baixaria
Que o tranco gaucho nĂŁo pode parar

(Eu danço balanço a luz de candiero)
(A pátria Rio Grande Sul deste país)
(De gaita e pandero simples sem modismo)
(Tradicionalismo de um povo feliz)

A Lua se esconde por detrás dos erros
Munhecando a gaita prossegue o resmungo
Num fundĂŁo de estancia campeando lachego
Pra esquentar os pelegos depois de um surungo
Bailando um bugio que tudo se ajeita
Se a sala Ă© estreita vou pelas berada
Nem todo bagual centauro dos pampa
É o rei da bailanta e das madrugadas

(Eu danço balanço a luz de candiero)
(A pátria Rio Grande Sul deste país)
(De gaita e pandero simples sem modismo)
(Tradicionalismo de um povo feliz)

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